Hoje me abateu uma grande tristeza!... Cheguei em casa eram quase seis horas. No meio das folhas caídas de uma mangueira, junto à janela, vi algo se mexendo! Era um passarinho, sangrava muito pelo pequeno bico... Procurei ajudá-lo, estava muito assustado, e logo se acalmou, mas percebi que respirava com dificuldade. Dei-lhe água e lavei-lhe o bico para retirar o sangue e desobstruir as vias respiratórias. Coloquei-o numa caixa de papelão com toalhas de papel, mas logo notei que só me restava confortá-lo nos seus últimos instantes. Não tinha ferimentos externos... creio que se chocou contra a vidraça devido aos reflexos do sol. Morreu em seguida!... Deixou-me essa tristeza toda e um sentimento de impotência que não tem tamanho!
Esse mundo é mesmo estranho, passarinho! Você voou alegre por todo o dia, cantou, procurou seu alimento, limpou seu biquinho diversas vezes antes de voar de novo, alegre e ágil na sua inocência. Quando a noite se avizinhava você procurava o refúgio das árvores para o merecido descanso... De repente choca-se contra a vidraça que ainda refletia a luz do sol e o azul do céu!... Vai delicado passarinho, estenda suas asas pela vastidão dos horizontes, procure por um céu diferente, onde exista o legítimo azul e a verdadeira luz, e não falsos reflexos que enganam, penalizam e matam. Suba para um mundo menos cruel, onde não exista nem o bem nem o mal e nem a unidade das duas coisas. Um lugar onde a inocência, a bondade e a justiça não sejam somente promessas vãs... simples reflexos na vidraça. Onde as virtudes não sejam agredidas e vilipendiadas, onde a vida inocente seja respeitada, onde a procura pela vida não leve ao encontro com a morte. E depois não volte mais aqui... Por favor passarinho! Não quero vê-lo sofrer novamente. Ah!... Não se esqueça! Mande-me pelo vento os seus sinais, pra me ensinar o mapa do caminho.
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J.R.Cônsoli. - 19-04-2004.
A pequena andorinha, a esvoaçar no chão,
acariciei um pouco, aconcheguei na mão.
No ninho a coloquei, para que a alimentassem
os pais que ali andavam; gatos não a caçassem.
Franzina, insegura, chamava, mal comia.
A irmã, bem maior, com ela competia.
As leis da natureza custam-me a entender.
Lágrimas, rebeldia, uma vida a sofrer.
Mais um dia passou. A irmã já voava.
E ela sempre no chão... Num ramo a colocava.
Numa gaiola, à noite, junto aos pais a deixei.
Meti-lhe dentro um ninho, e por ela rezei.
Morreu uma andorinha, no céu já não chilreia.
O mundo desilude. A natureza é feia?
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4/07/2014
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958
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Anotação ao poema Morreu-me uma andorinha
Só uma anotação sobre o drama das andorinhas e a realidade dos dramas quotidianos que todos enfrentamos.
Para uns é mais fácil enquanto para outros... é devastador.
Sei que muitos não entendem esta dor e comentam que foi «apenas» uma andorinha. Para mim, foi uma pessoa de família.
Elas vivem aqui metade do ano e fazem muita companhia. Adoro o seu chilreio e as suas conversas umas com as outras.
Reconheço os seus pios. Se a gata anda por ali perto, elas piam forte a chamar por mim para retirar a gata. Assim que a levo, elas calam-se.
Este casal de andorinhas, neste ano tiveram uma primeira ninhada de 4 andorinhas mas perderam toda a 2ª ninhada de 3.
Continuam a vir dormir no mesmo local onde estava o ninho, mas vêm sós.
A primeira andorinha estava morta no ninho, ainda muito pequenina. Fui eu que a retirei de lá.
A segunda foi esta desgraça relatada no poema. Fiquei a pensar se ela teria morrido mais depressa por estar aprisionada. Andorinha não é passarinho de gaiola. Mas se a deixasse no ninho, ela vinha para o chão novamente, sem defesa e com o frio da noite, desprotegida.
Esperava soltá-la no outro dia de manhã cedo.
A 3ª andorinha da ninhada, já voava mais ou menos mas nessa altura é muito fácil serem caçadas pelos gatos porque se cansam e poisam em qualquer lugar, mesmo no chão e não possuem a ligeireza das adultas.
Só sei que ela não voltou com os pais para o ninho, anteontem à noite. Eles ficaram lá sozinhos e assim tem sido mesmo durante o dia. Vejo-os por aqui pousados, sempre sós.
É muito triste!
Quando as ninhadas já voam bem, voltam aos ninhos durante um tempo; depois abandonam e vão dormir para outro lado. Aqui, na minha casa, fazem os ninhos e como meto por baixo uma rede e um plástico grande para não sujarem o chão, elas têm sempre espaço de sobra e ficam por aqui até final de Setembro, quando emigram.
Gostaria de ter escrito também um poema sobre este assunto mas não fui capaz. Lamento!
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4/07/2014
Laura B. Martins
Pronto! A má criação já chegou aos patos. E o Pai Natal que se cuide!
Eu não estou farta de dizer que a educação deve vir de cima para baixo?
É uma questão de hierarquia, minha gente: governo, pais, avós, educadores, filhos, animais, etc.
Não é assim muito difícil de memorizar!
Libelinha, libelinha, com asinha transparente
em tons castanhos dourados, voas tão alegremente...
Com elegância tamanha, adejando na paisagem,
libelinha, mais pareces o fruto duma miragem.
Pousas tão suavemente, diáfana alegoria...
que o teu pousar nos remete ao reino da fantasia.
Etérea, a tua beleza voa, atrai os olhos meus.
És candelária, pureza, um mistério de Deus.
Libertas-nos, libelinha, da escuridão num segundo;
mesmo de asas transparentes, filtras o negro do mundo.
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12/01/2014
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958
Pois... Eles são assim mesmo como estão a ver.
Eles são doces, doces... É só a gente não evidenciar receio, saber lidar e oferecer aconchego.
Sabia que o medo se transmite e é sinónimo de ataque para qualquer animal?
O que é que qualquer animal faz se tem medo? Ou ataca ou foge.
Nessa contingência, e na hipóptese do outro atacar, se mostramos medo eles atacam ou fogem primeiro que nós. Daí a rapidez!
Fomos nós que demos a deixa ao mostrar medo.
(os maiores e melhores predadores aéreos)
Vi falcões peregrinos a voar.
Predadores aéreos, que lições.
À natureza os engenheiros vão buscar
tudo que têm usado em aviões.
Desde a visão arguta pesquisada,
às técnicas de ataque dos falcões,
o homem estudou. Mas... porque mata
apenas para testar as aptidões?
O homem, o pior dos predadores!...
Ai, como tudo seria diferente
se a Terra não tivesse tais senhores...
se transmutassem os animais em gente!
Falcões só matam pra sobreviver.
Se, de tais aves, nos dessem o juízo...
e aos homens retirassem o saber...
Talvez o mundo fosse um paraíso!
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2/04/2008
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958
Nesta encarnação sou uma mulher.
Na próxima quero voltar como ursa:
Uma ursa hiberna... Durante 6 meses, só dorme...
Acho que eu ia gostar disso.
Antes de hibernar é para comer até explodir.
Acho que eu ia gostar disso também!
Uma ursa dá à luz filhotes do tamanho de um pêssego, enquanto ela está dormindo.
E quando ela acorda eles já estão crescidinhos e fofinhos.
Com certeza eu ia gostar muito disso!
Uma mamãe ursa não brinca em serviço.
Dá porrada em qualquer um que se meta com os filhotes.
E se os filhotes saírem da linha... ela dá porrada neles também.
É, eu ia gostar muito disso!
Se você for uma ursa, o seu parceiro ESPERA que você amanheça rosnando.
Ele ESPERA que as suas pernas sejam peludas e que você seja gorda.
É, eu quero voltar como ursa mesmo!
Certo dia, um escritor que costumava caminhar pela praia em busca de inspiração observou, ao longe, algo a se movimentar.
Continuou andando na direção daquela sombra até aproximar-se o bastante para perceber que se tratava de um homem.
Quando chegou mais perto notou que ele juntava as estrelas do mar, que haviam ficado presas na areia quente da praia, e as devolvia ao mar.
Só então ele se deu conta de que havia muitas estrelas do mar espalhadas pela praia.
Espantado disse ao homem: Você não percebe que há muitas estrelas do mar por aí? Seu esforço não vale a pena.
Mesmo que você trabalhe vários dias seguidos não conseguiria salvar todas elas. Então, que diferença faz?
O homem, que ainda não havia parado para lhe dar atenção, pegou uma estrela do mar, ergueu-a e, mostrando-a ao escritor disse: Para esta eu fiz diferença.
E, jogando-a ao mar, continuou sua empreitada.
O escritor observou aquele homem por mais alguns instantes e chegou à conclusão de que havia encontrado, naquele gesto simples e desinteressado de um anônimo, a
inspiração que buscava.
* * *
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Uma águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho.
Seu coração se acelerou com emoções conflituantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes empurrões.
Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? - pensou ela.
O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso.
Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes.
E, se justamente agora, isto não funcionar? - ela pensou.
Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento.
Sua missão estava prestes a completar-se mas, restava ainda uma tarefa final: o empurrão.
A águia encheu-se de coragem.
Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.
Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia.
O empurrão era o melhor presente que ela podia oferecer-lhes.
Era seu supremo ato de amor.
Então, um a um, ela os precipitou para o abismo.
E eles voaram!
Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia.
São elas que nos empurram para o abismo.
E quem sabe não são elas, as própria circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar.
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Um ganso selvagem voa sobre o mar,
levado p'la aragem. Vem aqui pousar
no meu Portugal d' Inverno quentinho;
mas, vem o tal ganso, agasalhadinho.
Traz bom cachecol e até um barrete
tricotado à mão. Olha que topete!
Onde já se viu um ganso vaidoso?
Era o que faltava! É ganso garboso!
Quando vi tal coisa, fez-me confusão.
Pois... não é costume ter-se tal visão.
Ora vejam só, se começam todos
os gansos que há, a fazer de tolos(!!!)
Têm as ovelhas, d' hoje prà amanhã,
de mais qualidade produzir a lã.
Tal a quantidade de adornos gansais
a indústria explode. Não será demais?
Para o desemprego, se pensarmos bem,
é a solução que mais nos convém.
Trabalho pra todos... criatividade!
Alimentar, vamos, gansos com vaidade!
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17/02/2006
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
(A única foto que tenho de ti - na mão do Bernardo) Somente hoje, de forma inadequada, fiquei sabendo de tua partida, meu querido Peck.
Tenho certeza de que já estás em companhia de São Francisco de Assis, que te acolheu muito bem, como faz com todos os que vão para a vida eterna.
Gostava demais de ti, meu querido periquito! E, quando ficavas aqui em casa, para as viagens de teus donos, toda tarde ia até tua gaiola bater um papo contigo, levar-te alguma coisinha para que ficasses bicando, de forma apressada - como era teu costume. Da última vez que ficaste aqui, foi uma temporada grande, para arrumação do apartamento. Meu marido, que tratava de ti, limpava a gaiola, colocava água e alpiste e também levava-te à cozinha - a fim de que andasses um pouco - e me avisava: "cuidado, que o Peck está solto, passeando"... Eu sentava e tu vinhas bicar meu pé, a unha, era uma delícia.
Partiste dia 5. Meu filho e meu marido combinaram de não me contar, porque sabem que não posso ter emoções fortes. Cláudio, veterinário e cunhado de meu filho, tratou de ti mas, já tinhas 9 anos - e me parece que era uma idade avançada para tua vida, não sei bem...
Nasceste encomendado para Bernardo que ficou muito feliz quando chegaste. Eras ensinado: andavas, corrias pelo corpo dele, que era uma criança. Enfim, eras a novidade da casa. Todos ficaram muito tristes com tua partida e te enterraram no jardim do prédio, onde eles devem morar até o fim da vida.
Apenas teu corpo ficou, lá, meu lindinho azul e branco. Tua alma - feliz e angelical - já está na turma de bichinhos de São Francisco de Assis, que sempre é o que recebe os animais e cuida em acomodá-los lá no lugar maravilhoso onde ele vive. Mas eu chorei demais. Parece incrível que a gente sente tanto a partida de um periquito, mais talvez, do que de um ser humano que falece. Eu estava almoçando e, sem mais nem menos, disse ao meu marido:
"eu não me despedi do Peck quando ele foi embora" (desta permanência de 3 meses). Ele, sem pensar que o momento era IMPRÓPRIO respondeu: "ELE MORREU. O PECK MORREU!"
Fiquei atônita e as lágrimas escorriam de meus olhos sem que eu as pudesse conter. Passei mal a tarde toda.
O mundo em que estamos vivendo está violento demais. Os homens estão destruindo a si próprios e não percebem. Os animais, de toda espécie, são mais carinhosos, entre si, e com os humanos também. Penso seja por isso que a gente chora mais quando um animal morre, do que quando morre uma pessoa.
Tua alma, Peck, não tinha pecado, raiva, ódio de ninguém. Eras como se fosses um anjinho no corpo de um periquito que teve a felicidade de ir parar onde foi, na casa de meu filho. Lá, ia muita gente de Bom Sucesso. E, amigos e parentes, todos gostavam de ti. Eu só te via quando eles viajavam, mas foi o bastante para querer-te tanto e ficar abaladíssima com tua partida.
Adeus, Peck! Ou, até qualquer hora...
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Jandyra Adami
Belo Horizonte, 18 de setembro/2011.
Uma abelha passeia sobre tenras pétalas rosadas...
Depois suspira extasiada de encantamento!
Prova do mel puro e saboroso da flor,
seu preferido alimento.
Então pergunta: Oh flor, quem te deu tanta beleza?
Será que foi o amor?
Sim. Responde a flor. Foi o amor do criador
pela Mãe Natureza.
A abelha dá meia volta e retorna.
Suga mais mel, se abastece de pólen até pesar as patas...
E voa em direcção à colmeia sonhando ficar assim tão bela.
Mas antes a flor lhe chama e diz:
Abelhinha! Já és bela, não vês?
A beleza é um dom do criador. Vem de dentro
de cada ser. Bem de dentro das entranhas
quando reconhece da sua existência, sua verdadeira missão.
Das abelhas, a beleza está em produzir o mel.
E quem mais tem a capacidade desta tamanha façanha?
A abelhinha voou apressada e feliz para cumprir sua missão:
Fazer o mel... Fazer mel... Fazer sempre o mel.
E adoçar a vida de outros seres do planeta.
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10/07/2007
*Emiele*
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo.
Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia.
Um dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!
E é assim.... Diariamente, tropeçamos em cobras. Não podemos intimidar-nos!
Atraídos pelo cheiro adocicado e pelo sabor de fruta, os passarinhos comem
restos de pastilhas elásticas deixadas, irresponsavelmente, em qualquer lugar.
Ao sentirem a pastilha colada no seu bico, tentam, desesperados, retirá-lo com
os pés... E aí, acontece o pior: acabam sufocados.
Pois é... Esta minha amiga Edna Feitosa tem um feitiozinho todo especial.
Num mundo de tantos crimes e guerras, ela conta-nos do seu amor pelos animais e pela natureza.
Ora vejam lá o que ela é capaz de fazer: dar as suas adoradas plantinhas para comer à lagarta que nem se sabe qual a origem.
Até pode ser algum animal sem pedigree (!!!!!!!!!)... sem classe alguma... (o bicho é meio feiinho, negro, comilão), hihihi, e as plantinhas já eram.
Pensem bem no assunto: - O que é que vcs fariam? Salvavam a lagarta ou as plantas? Isto é um caso de consciência, não?
E se a lagarta se transforma em crisálida... e põe ovos...? Depois, muitas lagartas vão comer todo o jardim da Edna! Haverá uma catástrofe!
Se isto é com as lagartas, não quero nem saber qual a decisão da Edna acerca dos caracóis.
Valha-me Deus, comem tudo no meu quintal.
Ai, como são difíceis algumas decisões...
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Laura
A lagartinha
Há mais dum mês encontrei na calçada uma lagarta, sem rumo, carregando seu casulo.
Eu a trouxe para casa e a coloquei num pé de boldo. Ela quase detonou com a pobre planta.
Um dia, a lagarta enjoou com o delicioso gosto do boldo, e saiu pelo muro à procura doutra planta.
Como eu vi que ela iria parar na caixinha do correio, eu a peguei e coloquei num pezinho de acerola.
Claro que ela se esbaldou mas me doía ver minha plantinha tão rapidamente devorada.
E a lagarta crescendo…
Foi preciso até fazer um puxadinho no casulo.
Ao menor susto, lá vai ela pra dentro do casulo.
Acabei colocando-a num coqueirinho. Mas ela não conseguiu comer as folhinhas. Subia, descia, desesperava-se… até me convencer.
Voltou para o pezinho de acerola.
Ninguém sabe ainda o que é esse bichinho, nem quem entende.
Só sei que já «peguei amor» nele…
A história continua… e há-de ter um final bonito. Daí eu conto pra vocês, tá?
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7/07/2009
Edna Feitosa
Certa vez ouvimos uma fábula que nos fez refletir acerca dos ensinamentos que continha.
Na estrada de minha casa há um pasto e dois cavalos vivem lá.
De longe, parecem cavalos como os outros, mas, quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo - um cavalo mais jovem. Isso já é de se admirar.
Se você ficar observando, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som, você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo menor. Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.
Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o companheiro até ao estábulo.
Você também pode perceber que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes, pára para que o outro possa alcançá-lo.
E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.
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16/09/2008
artigo recebido via Internet, sem autoria
NOTA:
Maravilhoso, não é?
Um dono que estima o seu amigo até na adversidade, é raro.
Laura
Um morador na região de Barra do Ribeiro/RS (60 Km da Capital Porto Alegre) viu uma bola muito estranha dançando na água e foi mais perto dar uma olhada.
Com surpresa viu um enorme bagre que aparentemente tentou engolir uma bola de basquete de criança e ficou com a mesma entalada na boca !
O peixe estava cansado tentando mergulhar, mas era impossível porque a bola sempre empurrava sua cabeça para a linha da água.
O morador tentou inúmeras vezes tirar a bola, sem nenhum sucesso. Finalmente pediu para sua esposa cortar a bola, para esvazia-la e libertar o enorme bagre!!
É impossível de acreditar ? Então veja as fotos....
Num lugar muito bonito, onde havia árvores, flores e um lindo lago...
Na minha mocidade, meu pai e meu irmão trouxeram um pequeno
sagui (mico) da Bahia que resolveu que seria comigo que ela se entenderia.
Viveu comigo 15 belos anos dos quais tenho saudades, mas no começo, quando descobri que mico sente falta de floresta, a danadinha já estava dormindo de cobertor com toda mordomia, e com certeza já não sobreviveria ao habitat natural.
Uma bela noite ( eu era míope naquela época, ainda não tinha feito cirurgia nos olhos) vi no meio da noite a Tita ( nome da minha macaquinha) e corri atrás. E apavorada, vi ela se atirar no vaso sanitário, sumindo da minha vista.
Acordei todos da casa, expliquei aos prantos que Tita tinha se suicidado no vaso sanitário.
Foram procurá-la na área onde ela costumava ficar, e lá estava ela, dormindo. Chegou a acordar, olhar pra gente muito chateada pela interrupção do seu sono, e voltou a dormir.
Nem preciso dizer que todos me olharam como se eu não estivesse regulando bem da cabeça. Eu mesma cheguei a duvidar da minha sanidade mental até ao dia em que uma faxineira estava limpando o banheiro, e viu uma ratazana sair do vaso.
Foi um escândalo, com direito a tudo isso aí: pega, mata, acurrala.
E quando finalmente a ratazana já estava encurralada, e todos com os devidos paus e vassouras nas mãos, olhamos para os olhos da bichinha e foi-se embora o arquétipo: estava acuada, apavorada, todos nós sentimos isso.
Não sei o que aconteceu com minha família, mas todos resolveram que aquele era um simpático bichinho, apesar de ser ratazana.
Abrimos a porta e ela saiu pela escada.
Até hoje me lembro dos olhos dela pedindo piedade.
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Sônia Catharina
Era uma vez um grupo de animais que quis fazer alguma coisa para resolver os problemas do mundo. Para isto, eles organizaram uma escola.
A escola dos bichos estabeleceu um currículo de matérias que incluía correr, subir em árvores, em montanhas, nadar e voar.
Para facilitar as coisas, ficou decidido que todos os animais fariam todas as matérias.
O pato se deu muito bem em natação; até melhor que o professor! Mas quase não passou de ano na aula de vôo, e estava indo muito mal na de corrida.
Por causa de suas deficiências, ele precisou deixar um pouco de lado a natação e ter aulas extras de corrida.
Isto fez com que seus pés de pato ficassem muito doloridos, e o pato já não era mais tão bom nadador como antes.
Mas estava passando de ano, e este aspecto de sua formação não estava preocupando a ninguém - exceto, claro, ao pato.
O coelho era de longe o melhor corredor, no princípio, mas começou a ter tremores nas pernas de tanto tentar aprender natação.
O esquilo era excelente em subida de árvore, mas enfrentava problemas constantes na aula de vôo, porque o professor insistia que ele precisava decolar do solo, e não de cima de um galho alto.
Com tanto esforço, ele tinha câimbras constantes, e foi apenas "regular" em alpinismo, e fraco em corrida.
A águia insistia em causar problemas, por mais que a punissem por desrespeito à autoridade. Nas provas de subida de árvore era invencível, mas insistia sempre em chegar lá da sua maneira.
Na natação deixou muito a desejar....
MORAL DA HISTÓRIA
Cada criatura tem suas capacidades e habilidades próprias, coisas que faz naturalmente bem, mas quando alguém o força a ocupar uma posição que não lhe serve, o sentimento de frustração, desencorajamento, e até culpa, provoca mediocridade e derrota total.
Um pato é um pato; nada mais do que um pato. Foi feito para nadar, não para correr, e certamente não para subir em árvores.
Um esquilo é um esquilo; nada mais do um esquilo.
Se insistirmos em afastá-lo daquilo que ele faz bem, ou seja, subir em árvores, para que ele seja um bom nadador ou um bom corredor, o esquilo vai se sentir um burro.
A águia faz uma bela figura no céu, mas é ridícula numa corrida a pé. No chão, o coelho ganha sempre. A não ser, é claro, que a águia esteja com fome!
O que dizemos das criaturas da floresta vale para qualquer pessoa bem como a sua família, em particular. Deus não nos fez iguais. Ele nunca quis que fôssemos iguais.
Foi Ele quem planejou e projetou as nossas diferenças, nossas capacidades especiais!!
Portanto descubra em você estas qualidades e desfrute de sua paz interior... Descubra seus dons naturais...
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21/03/2006
(Charles Swindoll)
Extraído e traduzido do livro "Standing Out in a Crowd"
Nem tigre, nem leão, conheça o maior felino do planeta
Durante o ritual de acasalamento, o macho da abetarda
levanta as penas para se mostrar à fêmea.
procurando autoria da matéria
Era uma vez uma menina que tinha um pássaro encantado.
Ele era encantado por duas razões: Não vivia em gaiolas, vivia solto. Vinha quando queria, quando sentia saudades...
E sempre que voltava, suas penas tinham cores diferentes, as cores dos lugares por onde tinha voado.
Certa vez voltou com penas Imaculadamente brancas, e contou histórias de montanhas cobertas de neve.
Outra vez, suas penas estavam vermelhas, e contou histórias de desertos incendiados pelo sol.
Era grande a felicidade quando eles estavam juntos. Mas, sempre chegava a hora do pássaro partir...
A menina chorava e implorava: - Por favor, não vá. Terei saudades, vou chorar.
- Eu também terei saudades - dizia o Pássaro - mas vou lhe contar um segredo! Eu só sou encantado por causa da Saudade. É ela que faz com que minhas penas fiquem bonitas... Senão você deixará de me amar.
E partiu.
A menina, sozinha, chorava.
Uma certa noite ela teve uma ideia: e se o Pássaro não partir? Seremos felizes para sempre! Para ele Ficar, basta que eu o prenda numa gaiola. E assim fez.
A menina comprou uma gaiola de prata, a mais linda que ela encontrou. Quando o pássaro voltou, eles se abraçaram, ele contou histórias e adormeceu. A menina aproveitou o seu sono e o engaiolou.
Quando o pássaro acordou deu um grito de dor.
- Ah ! O que você fez? Quebrou o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das histórias. Sem a saudade, o amor irá embora...
A menina não acreditou... Achou que ele se acostumaria.
Mas, não foi isso o que aconteceu. Caíram as plumas e as penas transformaram-se num cinzento triste. Não era mais aquele o pássaro que ela tanto amava...
Até que ela não mais aguentou e abriu a porta da gaiola. - Pode ir, pássaro - Volte quando você quiser...
- Obrigado - disse o pássaro - irei e voltarei quando ficar encantado de novo. Você sabe, ficarei encantado de novo quando a saudade voltar dentro de mim e dentro de você.
Quantas vezes aprisionamos a quem Amamos, pensando que estamos fazendo o melhor?
Pense. Deixar livre é uma forma singela de ver, ter...
Direccione o seu amor não para a prisão e sim para a conquista, sempre.
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12/12/2005
artigo recebido via Internet, sem autoria
A história da galinha vermelha que achou alguns grãos de trigo e disse a seus vizinhos:
- 'Se plantarmos este trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a plantá-lo?'
'Eu não', disse a vaca. 'Nem eu', emendou o pato. 'Eu também não', falou o porco.
'Eu muito menos', completou o ganso.
- 'Então eu mesma planto', disse a galinha vermelha. E assim o fez.
O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.
- 'Quem vai me ajudar a colher o trigo?', quis saber a galinha.
'Eu não', disse o pato. 'Não faz parte de minhas funções', disse o porco.
'Não depois de tantos anos de serviço', exclamou a vaca.
'Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego', disse o ganso.
- 'Então eu mesma colho', falou a galinha, e colheu o trigo ela mesma.
Finalmente, chegou a hora de preparar o pão.
'Quem vai me ajudar a assar o pão?' indagou a galinha vermelha.
'Só se me pagarem hora extra', falou a vaca.
'Eu não posso por em risco meu auxílio-doença', emendou o pato.
'Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão', disse o porco.
'Caso só eu ajude, é discriminação', resmungou o ganso.
- 'Então eu mesma faço', exclamou a pequena galinha vermelha.
Ela assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.
De repente, todo mundo queria pão, e exigiu um pedaço. Mas a galinha simplesmente disse:
'Não, eu vou comer os cinco pães sozinha'.
'Lucros excessivos!', gritou a vaca.
'Sanguessuga capitalista!', exclamou o pato.
'Eu exijo direitos iguais!', bradou o ganso.
O porco, esse só grunhiu.
Eles pintaram faixas e cartazes dizendo 'Injustiça' e marcharam em protesto contra a galinha, gritando obscenidades.
Quando um agente do governo chegou, disse à galinha vermelha:
'Você não pode ser assim egoísta'
'Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor', defendeu-se a galinha.
'Exactamente', disse o funcionário do governo. 'Essa é a beleza da livre empresa. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser. Mas sob nossas modernas regulamentações governamentais, os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não fazem nada'.
E todos viveram felizes para sempre, inclusive a pequena galinha vermelha, que sorriu e cacarejou: 'eu estou grata', 'eu estou grata'.
Mas os vizinhos sempre se perguntavam por que a galinha nunca mais fez nada... nem mesmo um pão...
o Natal é festejado
com luzes e azevinho;
como em qualquer outro lado.
Já neve é facultativo,
porque o clima é quem a manda.
Fica o pássaro cativo
ou foge pra outra banda.
Com a fêmea desejada
quer um lar aconchegado,
sem a prole constipada.
Busca um clima ensolarado.
Mas deixa a casa enfeitada
porque o Natal é sagrado.
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23/09/2011
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958
Eu convivo com todos os bichinhos que por aqui tenho. São muito simpáticos!
Agora estou com um problema grave porque um rato vai comer no prato dos passarinhos.
E esta, hein? E o malandro é grande!
Vou ter que resolver este dilema sem atacar o animal. Mas esta história fica para 2ªs núpcias.
Não compare uma osga a uma lagartixa, que é um bichinho tão simpático e não anda pelas paredes e tectos.
Uma osga é exactamente um crocodilo em ponto pequeno.
Uma osga é impressionante porque até tem o dorso mais alto e largo. É escamuda, e tem a cabeça larga, de boca rasgada e grande, exactamente como os crocodilos. A cabeça é que é triangular e a dos crocodilos é comprida e as patas têm a faculdade de se agarrarem, como se fossem ventosas e os crocodilos não.
(Olha se os crocodilos também fossem assim!... Já viu um crocodilo chapado no tecto da sua casa? hehehehehe)
Apesar de não fazerem mal algum, pelo contrário, elas alimentam-se de aranhas, moscas e pequenos bichinhos, todo o mundo implica com elas e quer matá-las. Talvez porque exibam um certo ar pré-histórico e o homem tende a eliminar o que desconhece!
Mas há gente que só pensa mesmo em matar o que quer que seja. Graças a Deus que não é o meu caso!
Uma lagartixa é um bichinho simpático, esguio, elegante que se eleva um pouco na patinhas da frente e olha para nós, tipo lagarto em ponto pequeno. Essas, quando as apanho dentro da banheira do quintal, (a minha piscina dos pobres... rssss), até lhes faço festas no dorso.
Como sempre digo, é vive e deixa viver os outros, sejam animais, plantas ou gente.
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17/08/2007
Laura
DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA
Esta espécie ocupa o Sul da Europa (Península Ibérica, Sul de França, Itália e ex-Jugoslávia), várias ilhas mediterrânicas e o Norte de África, de Marrocos ao Egipto. É a osga mais amplamente distribuída em Portugal, estando apenas ausente em parte do quadrante Noroeste.
HABITAT
Está estreitamente ligada a habitats rochosos, tais como rochedos, muros, montes de pedras e paredes de casas, podendo também viver em troncos de árvores. A sua capacidade de se manter em superfícies verticais deve-se ao efeito de sucção das lâminas que possui nos dedos e às sedas que cobrem essas lâminas. Convive com várias espécies de lagartos e lagartixas. Em algumas áreas costeiras do Sul também pode viver em proximidade da osga-turca. Quando repartem o mesmo muro ou parede, a osga-comum prefere os locais mais altos, enquanto a osga-turca usa os locais mais baixos.
INIMIGOS NATURAIS
Entre os inimigos naturais da osga incluem-se vários répteis, como o sardão, a víbora-cornuda e a cobra-de-escada, mamíferos como os gatos domésticos e as genetas, e aves como as corujas.
ALIMENTAÇÃO
Alimentam-se essencialmente de insectos e aranhas. Esporadicamente também consomem elementos vegetais. As osgas de maiores dimensões podem ainda predar pequenas lagartixas ou outros vertebrados. Geralmente identificam as presas pelos movimentos.
CURIOSIDADES
Têm capacidade de mudar de cor, consoante as características do meio em que se encontram e o seu estado emocional.
LOCAIS FAVORÁVEIS DE OBSERVAÇÃO
São pouco tímidas, podendo ser facilmente observadas nas paredes de casas ou em muros. Gostam de ficar perto de lâmpadas acesas, já que as luzes atraem muitos insectos de que se alimentam.
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16/08/2007
Laura B. Martins
Sempre pensei que os animais não são parvos e está provado que não.
Desde o início, quando ela apareceu dentro da lareira, talvez caída pela chaminé abaixo quando andava nos telhados, que a minha ideia foi pô-la fora de casa.
Mas não conseguimos agarrá-la quando abrimos a porta da lareira; fugiu pelo chão da sala e escondeu-se sabe-se lá onde.
Logo resolvi ter sempre as portas abertas para que ela pudesse encontrar o caminho da marquise onde há sempre uma porta aberta para os cães entrarem e saírem.
Hoje, encontrámos a bichinha numa parede da marquise.
Fechei a porta de casa, abri todas as portas de vidro da dita marquise e lá consegui empurrá-la para o jardim. Ela também não se negou e deu logo com a saída por uma delas.
Creio poder garantir que era a mesma porque nunca vi nenhuma cá dentro e o tamanho era o mesmo. Elas não gostam de locais onde há muita movimentação e os nossos cães estão permanentemente fora e dentro, por isso não entram.
Entretanto, olhei para o tecto da marquise e já lá não vejo nenhuma aranha, mosca, mosquito ou o que quer que seja dessa animalada que é costume estar por ali; até mesmo porque, às vezes, as luzes estão acesas, o que constitui um chamariz.
Ela não perdeu tempo! Boa, D. Osga! Obrigadinha!
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10/03/2008
Laura
Crocodilos de estimação são a última moda nos emirados árabes
RAS AL KHAIMAH, 18 JAN
- Para quem está cansado de bichos de estimação comuns e está procurando algo diferente pode identificar-se com os habitantes de Ras al Khaimah, Emirados Árabes Unidos, onde basta um telefonema e um valor de 63 a 84 euros para ter em casa um filhote de crocodilo de 30 a 50 centímetros de comprimento.
Segundo a Gulf News, os habitantes da cidade dos Emirados estão apaixonados pelos novos bichos de estimação. Os crocodilos chegam mais ou menos três dias depois do pedido e já se tornaram última moda, tanto que a quantidade de animais disponíveis para venda já se esgotou.
"A demanda é altíssima, todos querem um para sua casa de campo", explica Abdullah Hamid, comerciante, acrescentando que os crocodilos chegam de alguns países africanos, principalmente do Egipto.
Entretanto algumas pessoas já se mostram preocupadas com os animais que fogem das casas ou mesmo são abandonados por seus donos depois de um tempo. Prova disso foi o "alarme crocodilo solto na cidade" soado há alguns dias na região.
O réptil foi capturado e levado a seu proprietário, Fahd Abdullah Jum'a que prometeu cuidar de seu animal com mais cuidado: "Tentarei também recriar seu habitat natural", acrescentou Jum'a explicando que colocou a disposição do animal alguns peixes, mas mesmo assim não conseguiu despertar o apetite do filhote de crocodilo.
A nova moda corre o perigo de se tornar perigosa.
O crocodilo, adverte Saif al Gais, professor de biologia marinha, é carnívoro e as pessoas não podem pensar em criá-los até que cresçam. Em uma casa ou em uma fazenda, um crocodilo adulto pode se tornar muito perigoso para a vida dos proprietários e seus vizinhos.
Um membro do ministério do Meio Ambiente disse que o comércio de crocodilos é ilegal a não ser que a pessoa tenha uma licença especial emitida pela Convenção Internacional do Comércio de Espécies em risco de extinção. (ANSA)
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18/01/2007
Esta história não tem um "happy end". Apenas registra a sensibilidade de um fotógrafo, que documentou o sentimento de perda de uma pequena ave. E onde talvez se possa concluir que muitas vezes os animaizinhos são mais "humanos" do que nós.
Trata-se de uma história de andorinhas em um "timing" perfeito de um fotógrafo Tailandês.
"Um dia nublado no porto sul de Formosa. Muitas andorinhas fazem revoadas sobre as ruelas do porto. Fico preocupado com o vai e vém dos caminhões. De repente, um passa rapidamente à minha frente e quando olho a minha esquerda vejo um tufo preto no chão. Logo notei que algum acidente havia acontecido outra vez".
"Os pássaros são também muito sentimentais e logo um irmão voou para o seu lado relutante em aceitar a verdade".
"Uma terceira andorinha ainda se aproximou como tentando dizer-lhe que a verdade não poderia ser mudada... Mas a outra, gritou dolorosamente, exijindo que fossem deixadas a sós ... parecia querer acreditar que nada tinha acontecido ali".
"Um outro grande caminhão passou e o movimento do ar fez com que a andorinha inerte rolasse sobre o piso. A andorinha irmã voou imediatamente pra trás crendo ser aquele um movimento de recuperação, uma manifestação de vida...."
"Não vendo nenhuma outra reação, ela começou a chacoalhar o irmão inerte: "... Hei acorda ... acorda..."
"Infelizmente ele não mais podia responder... Ela ainda tentou confortá-lo, abrigá-lo sobre suas asas".
"Entretanto, já era demasiado tarde... Mas ela ainda, vibrou as asas, repetidas vezes...."
"A inerte andorinha já não podia mais responder ..."
"Um outro carro ... a andorinha voou, mas imediatamente voltou logo que ele passou..."
"Mesmo que as outras andorinhas lhe dissessem que seus esforços eram em vão, ela ainda tinha esperança que seu irmão se levantasse outra vez".
"Um outro caminhão passou e o corpo moveu um bocado... Novamente a irmã tentou levantá-lo usando de toda a força que tinha".
"E quando notou que não podia carregá-lo, gritou : "Porquê você não se levanta?"
"Eu não podia mais continuar a fotografar. Eu estava muito chateado e compadecido com aquela situação. Até pensei em levar a andorinha morta para um arbusto próximo, mas minha interferência em pouco adiantaria.
Só posso dizer que a andorinha pairou perdida no céu e gritou diversas vezes, até que finalmente se afastou como que aceitando a verdade".
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8/12/2006
Artigo recebido via Internet, s/autoria
LEÕES
Um cearense foi para os Estados Unidos tentar a vida. Tava muito difícil, quase morreu de fome.
Um dia, disseram a ele que o circo que estava na cidade pagava bem, que tinha uma vaga, que passasse lá.
Ele foi. Chegou lá o dono do circo explicou:
- Só tem pra vaga de leão!
Ou seja, o cearense tinha que se meter dentro da pele de leão e ir pra jaula, levar chicotada do domador, imitando leão.
É evidente que aceitou o emprego, quase morto de fome.
Na hora do espetáculo, meteu-se na pele do leão e entrou pro corredor, pra sair na jaula, no meio do picadeiro.
Lá no fundo, ele viu, já em cima da barrica, outro leão. Ele gelou.
- Meu Deus, e se aquele leão me estranhar?
E começou a dar tratos à bola sobre como se defender...
- Já sei, vou chegando lá dentro, me encosto no bicho e dou um berro bem grande pra ele logo se assustar e me respeitar.
E não fez outra coisa. Entrou, se ajeitou perto do outro leão e berrou com todas as forças do seu pulmão:
- GRRRRRRRRRRAAAAAAAAAGGGGFFFHHHHHHH!!!!!!!!!
Foi acabar de dar o grito e ouvir, lá de dentro do outro leão, uma voz sumidinha dizendo:
- Valei-me, meu padim Ciço!
LINGUAGEM DIFÍCIL
Um digno e erudito sujeito, ao chegar a casa, ouviu um barulho esquisito vindo do quintal.
Foi ver e constatou que havia um ladrão tentando levar os seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo, surpreendendo-o tentando pular o muro com seus amados patos.
Bateu nas costas do invasor e disse-lhe: - Ó bicéfalo, não é pelo valor intrínseco dos bípedes palmiteres e sim pelo acto vil e sorrateiro de galgares as profanas de minha residência.
Se fazes isso por necessidades, transijo, mas se é para zombares de minha alta prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica no alto de tua sinagoga que te reduzirá á quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
... E o ladrão, confuso, disse: - Ó moço, eu levo ou deixo os patos?
O GANCHO
Um marinheiro e um pirata se encontram em um bar e começam a contar suas aventuras nos mares.
O marinheiro nota que o pirata tem uma perna de pau, um gancho e um tapa-olho.
Curioso, pergunta:
- Por que você tem essa perna de pau?
O pirata explica:
- Nós estávamos em uma tormenta no mar.
Uma onda enorme veio por cima do navio e me jogou no mar. Eu caí no meio de um monte de tubarões.
Lutei contra eles e consegui voltar prò navio, mas um tubarão havia arrancado minha perna...
- Uau!!! Que história! Mas e o gancho? Foi culpa do tubarão também?
- Não, o gancho foi outra história:
Nós estávamos abordando um barco inimigo e, enquanto lutávamos, eu fui cercado por quatro marinheiros. Consegui matar três, mas o quarto me decepou a mão.
- Caramba! Incrível! E o tapa-olho?
- Caiu um cocó de pomba no meu olho.
- E você perdeu o olho só por causa do cocó de pomba?!?!
- Isso mesmo!... Era o meu primeiro dia com o gancho.
Que importa o seu nome, se é grande ou pequena
Se a ave nos morre
temos tanta pena!
Desde o belo cisne ao mini-pardal,
vai-se um companheiro
faz-nos tanto mal!...
Pode estar lá fora ou dentro de casa.
Quando ela se vai
o choro transvaza.
Belas criaturas de longa plumagem
ou penas curtinhas, levadas pla aragem.
Um pássaro, apenas um monte de penas
que faz companhia, nos torna serenas
a suavidade do seu deslizar
seja dentro dágua ou a voltear
no azul do céu, sobre uma campina
Sinónimo dave será bailarina?
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1/02/2006
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Armas, num galho de árvore, o alçapão.
E, em breve, uma avezinha descuidada,
batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada, a gaiola dourada.
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo.
Por que é que, tendo tudo, há de ficar o passarinho mudo,
arrepiado e triste, sem cantar?
É que, criança, os pássaros não falam.
Só gorgeando a sua dor exalam,
sem que os homens os possam entender.
Se os pássaros falassem,
talvez os teus ouvidos escutassem
este cativo pássaro dizer:
"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
na mata livre em que a voar me viste.
Tenho água fresca num recanto escuro.
Da selva em que nasci;
da mata entre os verdores,
tenho frutos e flores,
sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola
de haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde, construído
de folhas secas, plácido, e escondido.
Entre os galhos das árvores amigas...
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde, entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
QUERO VOAR! VOAR!..."
Estas coisas o pássaro diria, se pudesse falar.
E a tua alma, criança, tremeria, vendo tanta aflição.
E a tua mão, tremendo, lhe abriria a porta da prisão...
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Direitos dos animais respeitados!
Auto-estrada encerra para deixar passar borboletas.
Em todo o mundo deveria ser assim!
Sem mais comentários.
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Laura B. Martins
Todos os anos mais de um milhão destes insectos atravessam o sul da ilha da Formosa.
Este ano vão receber tratamento VIP.
A Borboleta Lilás dirige-se para o norte onde morrerá depois de pôr os ovos
O governo da Formosa (Taiwan) vai encerrar um troço de 600 metros duma das mais movimentadas auto-estradas do país. Tudo para que a migração sazonal das borboletas lilases decorra sem problemas para os animais.
Esta espécie de borboleta passa o Inverno no sul da ilha e aproveita a chegada do calor primaveril para se dirigir ao seu local de reprodução, no norte.
Nesta dramática viagem muitas das 12 mil borboletas, que todas as horas se fazem literalmente à estrada, não conseguem chegar ao seu destino final asseguram os especialistas.
As autoridades da Formosa já avisaram que o encerramento da via irá causar complicações no trânsito, mas, acreditam ser por uma boa razão.
Os seres humanos têm de apreender a coexistir com outras espécies, mesmo que seja com uma tão pequena como esta, garantiu Lee Thay-ming do gabinete nacional de auto-estradas.
Evitar o tráfego
Todos os anos largos milhares de borboletas lilases morrem vítimas dos automóveis, que passam a alta velocidade e arrastam os delicados animais para o meio do trânsito, onde acabam por morrer esmagados.
Para além do corte do trânsito, as medidas para impedir o morticínio incluem ainda redes de protecção e luzes ultra-violeta. Os ecologistas esperam assim que todos estes cuidados alterem o cenário de anos anteriores.
As redes de protecção foram desenhadas para obrigar as borboletas a voar mais alto, o que reduzirá o risco de serem apanhadas pelo tráfego.
As luzes ultra-violeta serão instaladas debaixo de pontes, para encorajar os pequenos insectos a passarem por baixo da estrada, afastando-os assim de perigos mortais.
Supõe-se que estas medidas de salvamento rondarão os 22.500 euros.
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Pedro Chaveca
Um fazendeiro resolveu trocar o seu velho galo por outro que desse conta das inúmeras galinhas.
Ao chegar o novo galo e percebendo que perderia as funções, o velho galo foi conversar com o seu substituto:
- Olha, sei que já estou velho e é por isso que o meu dono o contratou, mas será que você poderia deixar pelo menos duas galinhas para mim?
- Que é isto, velhote?! Vou ficar com todas!
Mas só duas... Ainda insistiu o galo.
- Não. Já disse! São todas minhas!
- Então vamos fazer o seguinte, propôs o velho galo, apostamos uma corrida em volta do galinheiro. Se eu ganhar, fico com pelo menos duas galinhas. Se eu perder, elas serão todas tuas.
O galo jovem mediu o velho de cima para baixo e pensou que, certamente, ele não seria capaz de vencê-lo.
- Tudo bem, velhote, eu aceito.
- Já que realmente as minhas chances são poucas, deixa-me ficar vinte passos à frente, pediu o galo.
O mais jovem pensou por uns instantes e aceitou as condições do galo velho.
Iniciada a corrida, o galo jovem disparou para alcançar o outro galo.
O galo velho fêz um esforço danado para manter a vantagem, mas rápidamente estava a ser alcançado pelo mais novo.
O fazendeiro pegou na sua espingarda e atirou sem piedade no galo mais jovem.
Guardando a arma, comentou para a mulher:
- Num tô intendendo, uai... ! Já é o quinto galo gay que nós compramos esta semana! O filho da mãe largou as galinhas e estava correndo atrás do galo velho, vê se pode!??
- Moral da história:
*NADA SUBSTITUI A EXPERIÊNCIA*!!!
Repassando esta mensagem especial que deveria ser imprimida a cores, e depois pendurada em todas as árvores de Natal, bem como oferecida emoldurada a cada um dos nossos filhos e netos.
Na imagem não deveria ler-se PROTEJA, mas sim:
SEJA ASSEADO e LIMPE O SEU LIXO NO SEU MUNDO.
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23/11/2004
Laura B. Martins
SEGREDOS DO MAR
Quando chega o verão, nós, humanos, sentimo-nos atraídos pelo mar. Multidões se reúnem nas praias buscando um contacto com as ondas do mar que nos proporcionam prazer e descanso. Porém, o caminhar do ser humano deixa sua trilha fatal nas areias da praia.
Milhões de sacolas de nylon e plásticos de todo o tipo são largados na costa e o vento e as marés se encarregam de arrastá-los para o mar.
Uma bolsa de plástico, um fio de nylon pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar.
As tartarugas marinhas confundem-nas com as medusas e comem-nas, afogando-se na tentativa de engoli-las. Milhares de golfinhos também se confundem e morrem afogados.
Eles não têm capacidade para reconhecer os lixos dos humanos, simplesmente, se confundem, até porque, "tudo o que flutua no mar se come".
A tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que a sacola plástica, pode permanecer inalterada, navegando nas águas do mar por mais de um século.
O Dr. James Ludwing, que estava estudando a vida do albatroz na ilha de Midway, no Pacífico, a muitas milhas dos centros povoados, fez uma descoberta espantosa. Quando começou a recolher o conteúdo
do estômago de oito filhotes de albatrozes mortos, encontrou: 42 tampinhas plásticas de garrafa, 18 acendedores e restos flutuantes que, em sua maioria, eram pequenos pedaços de plástico. Esses filhotes haviam sido alimentados por seus pais que não conseguiram fazer a distinção dos desperdícios no momento de escolher o alimento.
A próxima vez em que Você for à sua praia preferida, talvez encontre na areia lixo que outra pessoa ali deixou.
Não foi lixo deixado por Você, porém, é SUA PRAIA, é o SEU MAR, é o SEU MUNDO e Você deve fazer algo por eles.
Muitos pais jogam com seus filhos o jogo de: "vamos ver quem consegue juntar a maior quantidade de plásticos?" como forma de uma inesquecível lição de Ecologia.
Outros, em silêncio, recolhem um plástico abandonado e levam-no para suas casas, com restos do mar. Você os verá passarem sorridentes, sabendo que salvaram um golfinho.
"Não se pode defender o que não se ama e não se pode amar o que não se conhece".
Ajude a divulgar essa mensagem.
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13/01/2005
artigo recebido via Internet, s/autoria
Qualquer animal aprende a conviver com os humanos. Como é possível fazer mal a tais bichinhos? O menor deles mostra reconhecimento e inteligência.
Que queridinho!
Este ratinho bonito é da minha amiga Jacqueline que está longe dos seus cães de estimação.
Então, arranjou um ratinho porque não pode agora tê-los consigo nem possuir animais maiores.
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Olha esse rato é mesmo um safado, acredita que nos damos comida para ele na boca?
Ele pega com as mãozinhas e senta para saborear na maior cara de pau, quando tem um sol, colocamos ele para pegar um calorzinho e ele se estica no chão feito cachorro se espreguiçando...
É curioso a dar com um pau... se abrir a porta da gaiola, e meter lá um papelão qualquer para que ele possa roer,mesmo com todo o cuidado do mundo para não fazer barulho ele sai logo da casinha para ver o que é...
E ainda mais, conhece a voz da gente e pára pra escutar.
A VIRGINIA fala com ele forçando uma voz infantil meio de dublagem de desenho animado e ele fica quietinho a escutar...
Esse rato não substitui o amor que tenho pelos meus amados cães, mas diverte.
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9/10/2006
Jacqueline
No tempo em que eu ainda achava bonito ter passarinho em gaiola, arranjei uma canária. Meu pai censurou, detestava ver pássaros presos, mas acabou trazendo um machinho para fazer companhia à bichinha.
Assim que o canário entrou na gaiola, levou uma surra danada.
Papai levou o canário, curou-o e depois o soltou. Só que daí por diante a canária passou a me odiar. Eu não podia passar nem perto da gaiola que a danada vinha até à grade, chiando, de bico aberto, tentando me agredir.
Soltei-a, é claro.
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Ana Suzuki
http://ana.suzuki.blog.uol.com.br
NOTA:
É uma passagem da vida da minha amiga Ana Suzuki. Coisas que acontecem e a gente nunca esquece.
Hoje, ela não quer ver mais pássaros presos e acha bonito vê-los à solta nos campos e quintais.
A gente aprende, com o tempo, mas alguns demoram mais que outros!
Mzee e Owen tornaram-se bons amigos a pesar da diferença de idades.
Uma cria de hipopótamo que foi resgatada no Kenia pouco depois do tsunami da semana passada, tornou-se tão amiga de uma tartaruga macho de mais de 100 anos que são inseparáveis.
Baptizado como Owen, o hipopótamo de um ano foi encontrado pelos guardas do parque Haller quando estava perdido e desidratado perto de um rio que desemboca no Oceano Índico.
A amizade com a tartaruga, que possui uma cor cinza escuro semelhante à dos hipopótamos adultos, surgiu quando Owen foi levado para uma reserva natural na cidade costeira de Mombasa.
A tartaruga chama-se Mzee que no idioma suahili significa homem velho.
Amizade extraordinária
Pauline Kimoti, gerente de turismo do parque, contou à BBC que os dois animais "dormem juntos, comem juntos e se tornaram inseparáveis.
"Desde que Owen chegou, a 27 de Dezembro a tartaruga comporta-se como se fosse sua mãe.
"O hipopótamo segue a tartaruga por todo o lado e lambe-lhe a cara.
Kimoti disse que se o hipopótamo de 300kg continuar a fazer progressos nas próximas semanas permitir-se-à ao público vê-lo com Mzee antes que os animais sejam separados.
Os gerentes do santuário têm pensado juntar Owen com Cleo, uma solitária fêmea de hipopótamo.
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BBC.Mundo.com
Jueves, 6 de enero de 2005 - 21:06 GMT
(bem... vcs sabem como são as histórias de pescadores, não é? Pois... esta... não sei, não!)
História contada e documentada por um pescador profissional australiano.
Basicamente, o que se passou foi o seguinte:
Nas águas onde ele costumava pescar, encontrou um tubarão branco, fêmea, de 5 metros à beira da morte...
Ela estava presa e incapacitada de sair do local onde estava...
O pescador (com uma grande coragem, diga-se de passagem) decidiu salvar este enorme tubarão, desprendendo-o com a ajuda do seu barco e devolvendo-o à liberdade.
Só que a história não ficou por aqui, agora o tubarão vê o pescador como um "amigo" e segue-o para todo o lado. Assim que ele pára o barco, ergue-se e só desiste quando ele lhe coça o pescoço...
E para isso já é precisa uma imensa dose de coragem!!!!!!!!
O pior é que o pescador desde que fez esta nova amiga, não consegue pescar mais...
Pois com uma companhia destas, os peixes, como vocês devem imaginar, assustam-se...
E quando ela quer brincar, atira-se contra o barco e com as barbatanas imensas desfaz o que apanha pela frente. Da última brincadeira ele quase teve que refazer a cabine de pilotagem...
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19/01/2007
Henrique Furtado
Troca de mensagens entre amigos:
Meus amigos,
Lembram-se da minha árvore, a Tuia?
Pois... tem lá, novamente um ninho de pássaro verdilhão!
Primeiro 2 ovos, no dia seguinte mais um e, no 3º dia - 5 ovinhos! Delicioso!!!!!!!!
Apenas um é sarapintado. Que estranho, não? Será dalguma fêmea aproveitadora dos ninhos alheios?
Eu deixo sempre ficar os ninhos duns anos para os outros e, se for o mesmo passarinho, parece gostar do local. No ano seguinte volta, arranja o ninho com mais pauzinhos, afofa-o com peninhas e... lá põe mais ovos, bem no interior da Tuia!
Laura
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Interessante a dedicação de algumas pessoas à causa dos animais; é como tudo na vida: Uns destroem, mas há sempre alguns poucos que tentam conservar.
Por aqui também tenho recolocado pássaros caídos nos seus ninhos, ainda que, sei-o bem, eles vão ser os responsáveis por futuros danos na horta.
Faz pouco tempo, ao limpar uma parte do pomar, encontrei um ninho com três pássaros com os olhos ainda fechados. Creio serem de melro preto; nunca cheguei a ver a progenitora. Voltei a colocá-los no ninho, pois que com a ferramenta eles foram projectados. Parei com o trabalho para que eles não ficassem expostos ao sol, caso retirasse os arbustos que os protegiam. Então, alguns dias após, eles que se desenvolvem rapidamente, seguiram a mãe desaparecendo de cena.
Ivo Lourenço
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Morei uma vez num apartamento e um gavião fez o ninho no recipiente destinado ao ar-refrigerado.
Fiquei um verão inteiro sem ligar o ar, morrendo de calor, só para não incomodar a ave com o filhotinho...
Sônia Catharina
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Mas que fofura Laura....eu tb já tive ninho de pássaros na minha arvore....só que de Sabiá....o pássaro do Brasil conhece? é lindão...majestoso...depois quando o filhote nasceu...ele começou a voar e caiu da arvore que eu consegui pegar pois estava perto dele.....menina....a passarinha mãe me atacou na cabeça com bicadas.....hehhehehe por medo de eu judiar do filhote dela.....mas justo eu? tadinha mas ela não sabia né que eu amo amo....amo....amo os animais
Marilene
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É uma fofura, sim.
E com este ninho eu não tenho tido problemas, ano após ano.
Já com os melros e os pardais é uma desgraça. Acho que ficam mais tempo nos ninhos e depois as avezinhas começam a querer voar e caem.
Já tive aqui um ninho de melros que era eu em cima dum escadote a pôr os pequeninos no ninho e eles a caírem de novo. Até que lá pus mais uns raminhos e segurei com cordel aos outros ramos mais grossos, só para fazer altura e eles ficarem mais em baixo. Nunca mais caíram.
Foi um drama porque o meu gato ainda era vivo e um caçador de primeira.
Ufa, menina!!!!!!!
Laura
Agora entendo porque é que as prendas do Pai Natal vieram atrazadas!...
Já ninguém cumpre horários.
Primeiro o divertimento!!!!!!!
Tcheeeee!!!
A curiosidade dos animais é extraordinária.
Os ocupantes é que não ganharam para o susto!!!!!!!
Se fosse comigo!.........
Nem quero pensar!
(Brincando com coisas sérias para desanuviar a alma!)
Um ganso selvagem voa sobre o mar,
levado p'la aragem. Vem aqui pousar
no meu Portugal d' Inverno quentinho;
mas, vem o tal ganso, agasalhadinho.
Traz bom cachecol e até um barrete
tricotado à mão. Olha que topete!
Onde já se viu um ganso vaidoso?
Era o que faltava! É ganso garboso!
Quando vi tal coisa, fez-me confusão.
Pois... não é costume ter-se tal visão.
Ora vejam só, se começam todos
os gansos que há, a fazer de tolos(!!!)
Com mais qualidade produzir a lã
têm, as ovelhas, d' hoje prà amanhã,
Tal a quantidade de adornos gansais
a indústria explode. Não será demais?
Para o desemprego, se pensarmos bem,
é a solução que mais nos convém.
Trabalho pra todos... criatividade!
Alimentar, vamos, gansos com vaidade!
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17/02/2006
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Lá vai D. Galo! As galinhas, como boas poedeiras,
vão atrás dele; porquanto, sem ele não há maneiras.
É que pôr ovos sem galo pra poder galar o ovo...
não é jogo que se jogue. Só se for um jogo novo!?
E o D. Galo, comandante das lindas frangas branquinhas
passa a ponte empertigado. Mostra como é, às galinhas.
Crista vermelha, imponente, certo ar patriarcal...
numa tábua se equilibra; e... atravessa o canal.
Do riacho não tem medo; a presunção não lhe falta.
Leva com ele o harém... com ares d'ave pernalta.
É um galo-galaró tão machão, prole diversa...
que na panela não cai. E o resto é conversa!
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6/03/2004
Laura B. Martins
Soc.Port.Autores nº.20958
Vai ele a trote, pelo chão da serra,
Com a vista espantada e penetrante,
E ninguém nota em seu marchar volante,
A estupidez que este animal encerra.
Muitas vezes, manhoso, ele se emperra,
Sem dar uma passada para diante,
Outras vezes, pinota, revoltante,
E sacode o seu dono sobre a terra.
Mas contudo! Este bruto sem noção,
Que é capaz de fazer uma traição,
A quem quer que lhe venha na defesa,
É mais manso e tem mais inteligência
Do que o sábio que trata de ciência
E não crê no Senhor da Natureza.
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Patativa do Assaré
http://www.tanto.com.br/patativa-burro.htm
Essa é demais!!!!!!!!!!!!
Duas bichas style foram acampar às margens de um rio.
Elas caminharam alegremente com suas camisas Armani, bermudas Versace, mochilas Louis Vuitton e botinhas Calvin Klein o dia inteiro. Cansadas, resolveram acampar.
Quando terminaram de armar a barraca já era noite e as meninas estavam EXAUUUSTAAAASSS!
Resolveram, então, ir para a cama (num óptimo sentido, mas separadas, pois bicha tem urticária de bicha).
Então a mais serelepe delas disse: - Imagine!!! Com um LUUUUXOOOO de céu estrelado desses você acha mesmo que euzinha vou dormir dentro dessa barraquinha HORROOOROOOSA,
minúscula e sem graça?
A outra, preocupada: - Mas pode ser perigoso. É melhor ficarmos juntinhas aqui mesmo.
E a corajosa: - FUI !!!
Uma ficou na barraca e a outra foi dormir às margens do rio.
Acontece que, durante a noite veio um jacaré enorme e.... CRRAAAAUUUU, comeu a coitada da bicha inteira (gastronomicamente falando) numa única mordida, deixando pra fora somente a cabeça do alegre viadinho, com seu boné da Yves Saint Laurent.
Na manhã seguinte, a bicha sensata se levanta:
Bom dia sol, bom dia flores, bom dia natureza, e... aaaaaaaaiiiii!!!
E correu para ver a amiga aventureira.
Chegou pertinho do rio e viu o jacaré parado, barrigão prá cima, todo feliz, e só a cabeça da bicha pra fora da boca do animal.
Olhou, olhou e exclamou: -
GEEENTEEEEMMM!!! É UM ESCÂNDALO ESSE TEU SACO DE DORMIR DA LACOSTE!!!
As pérolas são feridas curadas, pérolas são produtos da dor, resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.
A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar.
Quando um grão de areia a penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada...
Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?
Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
Suas ideias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas?
Você já sofreu os duros golpes do preconceito?
Já recebeu o troco da indiferença?
Então, produza uma pérola!!! Cubra suas mágoas com várias camadas de amor.
Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento.
A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando as feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem. Assim, na prática, o que vemos são muitas "ostras vazias", não porque não tenham sido feridas, mas, porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.
Tudo é aprendizado...
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3/11/2004
Artigo recebido via Internet, s/autoria
Sim, alimento as pardais e as rolinhas, para elas, essas avezinhas meras, compro canjiquinha, painço, alpiste e dou do meu próprio pão...
Estou aprendendo a linguagem das rolinhas, que têm um código de asas muito interessante. Para guardar território, para espantar, atrair, expulsar.
Minha amiga, a pintora Neuza Ladeira, contou-me que na Tailândia são aves preciosas e sagradas.
Engraçadinhas, dão a impressão de serem meigas, se essa palavra pode ser aplicada às avezinhas. Mas, pelo que observo com meu olhar de desenhista e poetisa, são extremamente belicosas. Levam a luta aos ares, em rodopio. Em vão ponho bocadinhos aqui e outros ali, no beiral de meu terraço. Brigam pra valer... Enfrentam as pombas espaçosas que descem atraídas pelos grãos, bravamente.
E batem nas rolinhas menores, as bebés um pouco menos querelentas. E quando as assusto sem querer, com meus passos em chinelinhos de cetim, voam para os fios em frente e fingem que não estão vigiando a comida. De vez em quando, fazem que olham, quais as mocinhas de antigamente. Assim que sossego, voam de volta.
Os pardais são cheios de algaravia, ainda não lhes descodifico o linguajar. Chiam e chiam. Acordam-me pela manhã. Invadem-me a casa, entram por qualquer cantinho e depois rodopiam desesperados, à procura da liberdade. Já criei - mais ou menos - um pequenino que, machucado, tolerava a minha proximidade. Eu chamava-o de Jeremias, uma graça.
Os menininhos pardais entram pela sala de porta sempre aberta e, pulinho aqui, pulinho acolá, não são muito medrosos do bicho-mulher. Depois que saem para o mundo, à força de serem escorraçados, de se assustarem com os carros que passam, ficam arredios e medrosos...
Há uma família de bem-te-vis, que longe de ter as asas controladas como as das rolinhas, são de uma alegria enlouquecida. Parecem torcedores com pompons nas mãos. Agitam o que podem, rumorosos e encantadores, listinhas amarelas na cabeça e peito de camisa idem...
Claro, coloquei água para os beija-flores. Um dos bebedouros veio com néctar, mas será que é possível colectá-lo com essa facilidade? Misturo um tantico de açúcar Mascavo ou mel. Eles adoram e com precisão enfiam os bicos longos e finos entre o orifício da corola. A flor é de plástico, mas eles parecem não se importar. Brigam pelo território, como os demais aqui, pelo espaço no ar.
Um foi expulsar com tanto ímpeto o invasor, que o bebedouro foi lançado a muitos metros de distância e se quebrou. Ele andou uns dias passando á procura, até que comprei outro.
Há uns colibris micro, outros do tamanho de andorinhas, e com elas se parecem, rabinhos em tesoura.
Meu marido Eduardo, sabendo dessa minha paixão por passarinhos, veio contar-me que ouvira em uma reportagem na TV, que á noite, de tão cansados, os beija-flores desmaiam. Nada os faz acordar. Desde então, corro meu olhar nocturno pela nocturna noite - com redundância propositada -para ver se entre moitas, encontro essas maravilhas que param no ar batendo as asinhas deforma quase inacreditável, coraçãozinho batendo alucinadamente...
Tenho uma colecção de gravuras reproduzidas de beija-flores de famílias várias, pintadas pelo pintor naturalista Etiene Demonte. São de tal forma perfeitas em detalhes, que nem sei de que forma o artista pode fazê-lo. Numa delas, descrevendo o beija-flor "Bico-de-sabre" (Heliothrix aurita auriculata), o especialista Augusto Ruschi chega a atribuir emoções humanas à avezinha:
"A parada nupcial do Heliothrix se desenrola com maior destaque nas fases de apresentação e exibição de plumagem". Sei que no reino animal isso é comum. Iguaizinhos a nós, humanos...
E continua: "na apresentação, o macho, em voo de liberação, se põe diante da fêmea a 30cm, e em voo para cima, para baixo e para os lados, como se estivesse a dar pequenos saltos, pois se lança a tais distâncias, e estanca de etapa em etapa, abrindo e fechando a cauda.
Em voo acompanha a fêmea (é, parece que os machos humanos aprenderam nessa cartilha!) fazendo ascensão em rodopios, para descer a outro pouso onde se segue a fase de exibição de plumagem. Então, o macho, fazendo voos de liberação, faz saltar os tufos violeta laterais, tornando-os bem salientes, e a parte enegrecida que contorna tais tufos. Fica em constante movimento, além de abrir a cauda em leque para, de quando em quando fechá-la e abri-la, até que a fêmea, já psicologicamente conquistada, se entrega".
Entre os humanos, as mulheres usam desses artifícios de conquista. E as gueixas, com seus leques, na dança?!...
Quando me levantei para ir à pasta, buscar uma das gravuras que peguei aleatoriamente, não sabia que encontraria a resposta para a pergunta crucial: ONDE DORMEM OS BEIJA_FLORES?
O dormir é realizado em pouso, em local alto e no emaranhado da vegetação de uma copa fechada", conta Ruschi, o ornitólogo minucioso. Por isso não os encontro quando os procuro, à noite...
O desenhista Etiene ilustra o locus de observação com perfeitas cópias de vegetação...Que lindeza, meu Deus...
Noutro dia, eu queria comprar uns periquitinhos, para ter melhor de quem cuidar. Meu filho Gabriel assombrou-se e proibiu veemente. Não quer morar em um lugar onde algo esteja preso, ele que ama a natureza e a liberdade dos seres. Aquiesci. Em vão o vendedor me disse que as avezinhas coloridas já nascem em cativeiro e blá-blá-blá...
Uma vez, conheci uma senhora que deveria chamar-se D.Rolinha, tal sua semelhança: baixinha, encantadora, tão rolicinha (tão rolinha!). Peitoral arredondado e farto, que quando ia embarcar, as aeromoças gentilmente a deixavam tomar o avião na frente dos demais. Acreditavam-na grávida e ela, sorridente, aquiescia. Dulcíssima. Mas ai de quem lhe quisesse tomar o território: deu uns tapas na cara da amante do marido, brigou com todos os meninos que brigavam com seus filhos. Virava ave de rapina. Só lhe faltava o tamanho...
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25/04006
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Chita faz 74 anos como Hollywood gosta, mas sem Tarzã.
A macaca Chita, famosa companheira de aventuras de Tarzã, completou nesta terça-feira 74 anos ao melhor estilo de Hollywood, entre fotógrafos e discursos, mas sem a companhia do homem que lhe deu a fama.
O chimpanzé, na verdade um macho, que co-estrelou uma dúzia de filmes de Tarzã nos anos 30 e 40, se aposentou há décadas e vive no seu santuário em Palm Springs (Califórnia), ao lado de vários outros antigos astros de Hollywood.
Segundo o Livro Guinness de Recordes, é o chimpanzé mais velho do mundo.
O normal para a espécie é viver até os 40 anos, mas em cativeiro muitos chegam aos 60.
Um neto de 17 anos, o chimpanzé Jeeter, esteve ao lado de Chita na comemoração, assim como o seu amigo e tratador Dan Westfall.
Ele assegurou que os passatempos favoritos do astro são "ver televisão e, é claro, fazer macaquices".
A sua última aparição na tela foi em 1967, junto a Rex Harrison, em Dr. Doolitle. Seu fiel companheiro de aventuras nos filmes de Tarzã, o ator Johnny Weissmuller, morreu em 1984.
As celebrações do aniversário de Chita incluem uma homenagem no Festival Internacional de Comédia de Peñíscola (Espanha), o primeiro prémio de sua carreira. Mas a idade avançada impediu a sua viagem.
A vida de excessos em Hollywood cobrou seu preço. Chita costumava fumar charutos e beber cerveja, mas agora tem que receber insulina por causa da diabetes e mantém uma dieta de frutas frescas.
Mesmo assim, como outras muitas estrelas aposentadas, Chita também encontrou no mundo dos actos beneficentes um prolongamento da carreira. A sua mansão em Palm Springs recebe macacos que não tiveram a mesma sorte no mundo do espectáculo.
A casa faz parte da fundação Cheeta, sigla de Habitat Criativo para a Melhora de Símios em Perigo de Extinção.
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13/04/2006
EFE
Quem não cultiva ou cultivou suas "jaciras", dentro ou fora da cabeça?
Quem não quis sair matando tudo quando é "jacira" que, por melhor que fosse, se transformava em monstro na nossa dificuldade de viver com os bichos, os outros filhos de Deus, enjeitados, feios, mas filhos assim mesmo?
Somente nas nossas cabecinhas deslumbradas com as estrelas, haveria um Deus criando gente como se fossem os donos do pedaço, seus filhos predilectos, e milhões de outros bichos, apenas pra gente odiar, comer, descarregar frustrações e medos.
Também já criei uma aranha, mas a minha era pequenininha e rubro-negra, como o Flamengo daqui (ai, ai, ai...) e o Guarani, lá do Juazeiro do Norte (Ceará) - os times da minha vida.
Apareceu no apartamento onde morava. Tentei expulsá-la, mas ela refez a teia que destruí.
Assisti ao seu trabalho, lento e persistente, de ligar os fios.
Deixei-a ficar e ainda a ajudava trazendo pequenos mosquitos que ela guardava pra depois, devidamente enrolados, como se fossem casulos.
Quando fui embora de lá, perdi o contacto. Mas, lembro perfeitamente de suas cores, de seu jeito pequeno e forte, paciente, persistente.
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31/01/2005
Aldo Cordeiro
- Oi, amiguinho... Você não é um Pinguim? O que está fazendo, sozinho, numa praia do Rio de Janeiro?
- Algumas vezes, sou levado por correntes marinhas e acabo conhecendo pessoas e lugares novos.
- Confesso que estou com medo... Você morde?
- Só quando ameaçado. Eu me alimento de peixes, camarões e polvos.
Não fique preocupada, você não corre risco algum.
- É um prazer conhecê-lo pessoalmente! Você é mesmo uma gracinha!
Não sabia que era coberto de penas...
- Na verdade, eu sou um pássaro. Tenho mais penas do que a maioria deles. Sou coberto de penas macias por baixo e de penas externas sobrepostas, o que mantém o calor do meu corpo em lugares muito frios.
Tenho uma glândula, que produz um óleo lubrificante para impermeabilizar as penas e conservar minha pele seca.
Como outras aves marinhas, também temos glândulas que ajudam a livrar nosso corpo do excesso de sal. Estas glândulas são eficazes e permitem que bebamos água do mar sem qualquer efeito nocivo.
- Fantástico!!! Nunca iria imaginar uma coisa dessas...
- Tem mais: a minha camuflagem...
As penas pretas das minhas costas misturam-se à escuridão das profundezas do oceano e impedem que eu seja visto por algum predador acima de mim. E as penas claras do peito e da barriga confundem-se com a superfície clara do mar quando me olham por baixo. Isso evita que meu corpo seja visto por meus inimigos.
As penas escuras das costas, além de protecção contra ameaças, auxiliam a absorver o calor do sol, aumentando a temperatura do meu corpo.
O sistema circulatório dos pinguins se ajusta para conservar ou liberar o calor do corpo, e assim manter uma temperatura estável, necessária à nossa sobrevivência.
Quando vivemos em climas mais frios, temos a tendência a ter mais penas e maior densidade de gordura do que os que vivem em climas mais mornos.
- A Natureza é sábia, né? Você é uma criatura bem interessante.
Conte-me mais sobre sua vida...
- Modéstia à parte, nadamos muito bem. Voamos debaixo da água. Passamos a maior parte de nosso tempo no mar. Nossos corpos são apropriados para uma natação eficiente, com uma velocidade média na água de, aproximadamente, 15 milhas por hora.
O corpo do pinguim tem forma aerodinâmica, adequada à natação. Um pinguim tem cabeça grande, um bico comprido, uma garganta curta e grossa, um corpo alongado, uma cauda curta e asas diferentes. Temos "pés de pato", apropriados para ganhar impulso dentro da água e para andar na terra.
- A sua voz parece um latido... Se eu contar, ninguém vai acreditar em mim... rsss. Você é muito fofo! Como é a sua família? Será que são simpáticos como você?
- Posso tocar em você, enquanto conta sobre sua espécie?
- Claro!!! Gosto muito de gente. Nós, os pinguins, somos muito sociáveis.
Normalmente, vivemos em grupos bem grandes.
Apesar da grande população de pinguins, nossas fêmeas colocam apenas um ovo. O período de incubação é de cinco a seis semanas. Os machos se revezam com as fêmeas na caça de alimentos, para que um possa dar sempre protecção ao ovo.
Valorizamos muito nossas famílias.
Hoje, são reconhecidas dezassete espécies de pinguins no mundo, cada uma com características marcantes.
Nosso Habitat é o hemisfério do sul (sul do equador), nos climas que variam dos trópicos mornos às geleiras da Antárctida.
- Como conseguem viver em locais tão frios?
Como as baleias, temos uma camada de gordura sob nossa pele chamada, apropriadamente, de "gordura de baleia", que nos aquece. Ela mantém isolamento térmico na água fria, mas, não é bastante para manter a temperatura de corpo estável no mar por muito tempo. Os pinguins precisam permanecer activos, quando estão na água, para gerar calor ao corpo.
- Você sabia que, uma vez por ano, substituímos as penas velhas por novas?
A pena nova vai crescendo debaixo da velha, deslocando-a para fora. Quando a nova está crescida, a velha cai.
Durante a muda de penas, perdemos nossa protecção de isolamento térmico e impermeabilidade e, por isso, somos obrigados a permanecer fora da água até que as penas sejam totalmente substituídas.
Uma camada de gordura, acumulada na época de muda, garante-nos energia, até que possamos entrar na água novamente em busca de comida.
- Já descansei, tomei emprestado o seu tempo e, agora, preciso ir andando... Minha PINGUIM está esperando por mim na próxima praia.
- Peraí! Deixa eu prender meu cabelo, que eu quero lhe dar um abraço bem apertado...
Desejo que encontre logo a sua PINGUIM e façam, juntos, lindos passeios por nossas praias. Tudo de bom prá você, amiguinho!
Espero que a gente volte a se ver...
- Tchau, tchau, pinguinzinho! Não vou esquecer você!
- ATÉ UM DIA, ANGELA!!!
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Angela Moura
Foto: Angela Moura
www.angelamoura.com
©1976
Búzios - Rio de Janeiro - BRASIL
Sim, olho para o céu e agradeço a Deus tudo o que tenho!
Não quero correr! Não preciso!
Quero ter a calma necessária, para contemplar o Meu Jardim Mágico, para ver , se a orquídea mudou de cor, se o beija-flor está passando por aqui, como sempre faz.
Todos os dias, ele vem à minha varanda e bebe o seu néctar!
Nasceu um aqui, que já aprendeu a voar e vem se alimentar, instruído pelos seus pais.
Ouço seu farfalhar de asas e seu chilreio diferente, pois é Beija-flor.
E, como Beija-flor, ele é bem diferente, pois o amo demais!
Minha Bananeira de Salão, cada dia mais bela, fora as outras flores...
O Céu Azul, o Sol que adentra pela minha janela, quando escrevo!
De onde estou, é só esticar o pescoço, se não quiser ir lá fora.
E, à tarde, bandos de garças sobrevoam Araruama, quando começa o Crepúsculo.
Têm hora certinha. Começam a passar lá pelas 17:00 h.
O Céu de Araruama, responsável pelo meu primeiro poema: " Rose"!
Sou feliz! Sou contemplativa. Tenho o poder de jogar fora o que me incomoda.
Quero amar e ser amada, dar Amor, falar com as minhas flores e os meus pássaros libertos do céu.
Não quero mais conhecer a " Pressa ". Amo a calma e a Paz!
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09/10/04 - 11:27 h
Eda C. da Rocha
Araruama
Neste blog, considerei que era uma Data Especial aquela em que a Comunicação Social anunciou mais um drama neste planeta tão conturbado: A PANDEMIA DAS AVES.
É pena que esta mesma Comunicação Social não seja apoiada pelo governo e trabalhem cada um por si, de costas viradas e quase sempre em jeito de confronto.
Era imprescindível que tivesse havido um comunicado a explicar ao público que não é abrindo a porta da gaiola dos passarinhos caseiros que se evita ou ameniza a pandemia.
Há pássaros que nasceram em gaiolas e estarão irremediavelmente condenados por essa atitude, já que nem sabem procurar alimento, não têm defesas e perecerão na boca de algum gato porque mal sabem voar.
Era preciso informar melhor; dizer às pessoas que não são os pássaros que têm nas gaiolas que os vão contagiar com a gripe das aves.
Era preciso informar as populações que nem sequer os cientistas sabem ainda, exactamente, qual a causa deste descalabro. Pensa-se, com muitas reticências e dúvidas que a causa poderá ser proveniente das aves migratórias, mas
elas sempre foram portadoras destes vírus.
Se nunca aconteceu nada de semelhante, alguma razão haverá para que agora se verifique uma mutação destes mesmos vírus.
Todos nós, humanos, somos portadores de vírus que nem por isso se transmutam e viram epidemia.
Todos sabemos dos exageros do público em geral e dos problemas que advêm de gente despolitizada, desinformada e inculta.
É preciso que o governo tenha em conta este tipo de gente e entenda que é necessário informar.
É necessário que a Comunicação Social entenda que alertar não basta e só causa transtornos, confusões e alarmismos desnecessários.
Desinformada e desaconselhada, a população faz o que bem entende, sem cuidar de raciocinar.
Se governos e Comunicação Social quiserem ser respeitados e acatados terão que se esforçar mais em matéria de informação após o alarme.
A Comunicação Social, só quer vender papel ou audiências e isso já todos sabemos.
Não é respeitada porque nunca lhe interessou sê-lo. Uma Comunicação social assim, não é séria nem serve o fim para que foi criada é apenas mais um negócio.
Que triste negócio permitido pelos governos em nome da tão alardeada DEMOCRACIA E DIREITO À LIBERDADE DE IMPRENSA!!!!!!!!!! Direitos também implicam obrigações que nesta caso não são cumpridas.
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3/11/2005
Laura B. Martins
No Dia das Bruxas vale tudo; até gato preto, morcegos e aranhas. brrrrr... que horror!!!!!
Mesmo que eu lhe pareça grande, às vezes, até o assuste, sou movido pelo instinto do amor - que rege, sem excepção, os filhos sadios da Mãe Natureza...
Posso ficar distante, mesmo ausente, lutando por nossa sobrevivência, rosnar nervoso, preocupado com tempos difíceis e amanhãs incertos...
Até mesmo, pegar o peixe sem me preocupar em ensiná-lo a pescar, decidindo e agindo por nós, na única certeza de que, se Deus quiser, você terá muito tempo para isso...
Muitas vezes, ficar calado, sem dividir problemas, escondendo medos, dúvidas e aflições...
Olhar seu tamanho e, em silêncio, pedir ajuda ao Céu para que me ajude a vê-lo crescer, seguir firme seu caminho, acreditando poder tudo, sem dificuldades e indecisões...
Com meu jeito meio sem jeito, posso crescer de tamanho, morder ou morrer, só para acabar com um perigo que ronde meus afectos...
Na mesma proporção de meu tamanho, acabo por cometer excessos e enganos, eu sei... Exageros, como sempre, no mel, no sal, no etc. e tal... Mas, ainda assim, acredite, no meu "exagerado-e-assumido-ursa-e-humanamente-felpudo-e-imenso" amor por você, querido filho.
Que todos os pais-mães-ursos tenham um lindo dia!!!
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8/08/2004
Ângela Moura
www.angelamoura.com.br
Eu não tenho sabiá nesta linda terra minha;
o que tenho é um pintassilgo de manhã, melro à tardinha.
Amarelo-afogueado, a cantar, oiço um canário.
À tarde, encanta-me o melro negro aos saltos, p'lo contrário.
Respingam os verdilhões; fazem tamanho banzé
que eu fico meia tontinha. Daqui nem arredo o pé!
No chorão, a pardalada faz um barulho maluco.
E, talvez pra destoar posso, ao longe, ouvir um cuco.
A monocórdica poupa, incomoda toda a gente;
mas, o arrulhar dos pombos, já me deixa mais contente.
Lá pelas seis da manhã, inda tentando dormir,
oiço um piado mais longo. A quem o atribuir?
No emaranhado dos ramos, tem ave que ninguém viu;
mas, todo o mundo acordou, por causa daquele piiiiiuuuuu...!
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18/09/2005
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Contado, nem se acredita; pois fui só eu que assisti
a uma cena doméstica e do melhor que já vi.
Era um casal desavindo de belos pombos, cinzentos,
no telhado do vizinho. É história sem acrescentos!
Dizia o pombo prà pomba. - Trru-u-u, trru, trru, trru, trru.
Estou farto de procurar-te! Mas onde raio estavas tu?
Deixei o jornal em meio pra dar comer às crianças.
Porque não aparecias fiquei eu nestas andanças!
Tentei, à pressa, aviar-me no quintal aqui da frente;
mas como era muito tarde encontrei lá muita gente.
Já estavam lá as galinhas, os galos e um peru;
pintos, fracas, até patos!... - Mas onde raio estavas tu?
E a pomba, meio enfiada, tapando o bico coa asa,
disse em voz comprometida: - Vinha voando pra casa (...)
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18/04/2002
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Este canário entende de alma humana
E todo dia vem me dar conselho.
É meu guru, meu mestre, meu espelho,
Critica meus defeitos, não me engana.
Dita-me os passos, tudo ensina e explana,
Como sábio falando a um fedelho.
Dedico-lhe respeito e me assemelho
A aluno surpreendido em falta insana.
Meu canário amarelo, tu que tens
Sempre um gorjeio a mais que me distraia,
Bem mereces, por isso, os parabéns.
É hora de ir dormir, canoro amigo,
Antes que as outras aves desta praia
Pensem que és louco por falar comigo.
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Solange Rech
CRUZAMENTO!?!?
Estavam dois caipiras naquele onibusinho velho, cada um com uma caixa de sapato.
Ouve-se de dentro de uma das caixas, um piu-piu de canarinho.
Um pergunta ao outro: - Ocê gosta de bicho?
- Oooohhhh.
- O meu é macho. E o seu?
- É fêmea.
- Vamos cruzar?
- Vamos!
Os dois encostaram uma caixa na outra, abriram as tampas e foi o maior banzé dentro da caixa.
Plam - Tchoc - Tum - Cabrum
Em seguida veio o maior silêncio.
Diz um deles:
- É... já mandaram brasa!
- É... Acho que sim. AAAH! Eu esqueci de perguntar. O meu é belga, e o seu?
- O meu é angorá!!!
Uma mãe e um bebé camelo, estavam por ali, à toa, quando de repente o bebé camelo perguntou:
- Por que os camelos têm corcovas?
- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo, somos conhecidos por sobreviver sem água.
- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
- Filho, certamente elas são assim para nos permitir caminhar no deserto.
Sabe, com essas pernas longas eu mantenho meu corpo mais longe do chão do deserto, que é mais quente que a temperatura do ar e assim, fico mais longe do calor.
Quanto às patas arredondadas, eu posso me movimentar melhor devido à consistência da areia! - disse a mãe.
- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protectora para os olhos.
Eles ajudam na protecção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! - respondeu a mãe com orgulho.
- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto.
Então, o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico???
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artigo recebido, via internet, sem autoria
Três mulheres morrem juntas num acidente de carro e vão para o céu.
Chegando lá, São Pedro diz: Aqui no céu só tem uma regra:
" NÃO PISE NOS PATOS ! "
Elas acharam a regra esquisita, mas quando, finalmente, atravessaram as portas elas perceberam que era quase impossível andar sem pisar em um pato.
O paraíso estava forrado de patos.
Ainda meio confusa, uma das mulheres pisou num pato.
Minutos depois, São Pedro apareceu com uma corrente, um cadeado e o homem mais feio que ela já tinha visto e disse:
- Você não cumpriu a regra... seu castigo é viver a eternidade acorrentada a este homem.
Dias depois, a segunda mulher cometeu o mesmo erro; pisou num pato.
E, como antes, São Pedro acorrentou-a com o homem
mais feio que ela já tinha visto e disse:
- Seu castigo é viver a eternidade com este homem.
A terceira mulher então, passou a ser super cuidadosa.
Meses se passaram e um dia São Pedro aparece com um homem perfeito: lindo,
moreno, olhos verdes,
forte, alto... e acorrentou-a a ele.
Ela sem entender nada, ficou quieta.
Quando São Pedro se afastou, ela disse ao maravilhoso homem:
- Que será que eu fiz para receber este prémio?
E ele respondeu:
- VOCÊ não sei, mas, EU........... pisei num pato!!!
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artigo recebido via Internet, s/autoria
Um fulano vivia sozinho e decidiu que a sua vida seria melhor se tivesse um animalzinho raro como companhia, tipo um animal que ninguém quer em casa.
Assim, foi a uma loja de animais e disse ao dono da loja que queria um bichinho que fosse fora do normal.
Depois de algum tempo de discussão chegaram à conclusão que ele deveria ficar com uma centopeia. Centopeia seria mesmo um bichinho de estimação invulgar... Um bichinho tão pequeno, com 100 pés...é realmente diferente!
A centopeia veio dentro de uma caixinha branca, para ser usada como casinha...
Bom... ele levou a caixinha para casa, arranjou um bom lugar para colocar tão pequenina casinha, e achou que o melhor começo para a sua nova companhia seria levá-la a tomar uma cervejinha...
Assim, perguntou à centopeia, que estava dentro da caixinha:
- "Gostavas de ir comigo ao Frank's tomar uma cerveja?"
Não houve resposta da sua nova amiguinha....
Meio chateado com isso, ele esperou um pouco e perguntou de novo:
- "Que tal ir comigo ao bar tomar uma cervejinha, hein?"
De novo, nada de resposta da nova amiguinha...
Ele esperou mais um pouco, pensando e pensando sobre o que estava a acontecer... e decidiu perguntar de novo. Mas desta vez, chegou bem perto da caixinha e gritou:
- "EI, Ó SURDA!!! QUERES IR OU NÃO COMIGO AO FRANK'S TOMAR UMA CERVEJA?"
Uma vozinha veio lá de dentro da caixinha:
- "Dasse!!! Ouvi à primeira! Estou a calçar os sapatos!!!"
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artigo recebido via Internet, s/autoria
O papagaio e a papagaia estavam na mesma gaiola.
O papagaio, quando amanhecia, ficava cantando para ela:
- Morena, diga onde é que tu tava?
onde é que tu tava?
onde é que tava tu?
Passei a noite procurando tu, procurando tu, procurando tu...
E assim os dias se passavam, até que a papagaia se cansou e disse:
- Se você continuar a cantar essa música, eu corto seu c* fora....
E o papagaio continuou.... e a papagaia cumpriu o prometido.
No dia seguinte, lá estava ele cantando:
- Morena, diga o que é que fez tu?
o que é que tu fez?
o que é que fez tu?
Passei a noite costurando o c*, costurando o c*, costurando o c*.....
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Artigo recebido via Internet, s/autoria
Leve os seus animais ao veterinário e tenha atenção à calendarização das vacinas.
Aceite e registe os conselhos dos técnicos.
Não esqueça que uma boa ração, embora mais cara, cumpre bem melhor o fim a que se destina e evita muitas despesas com a saúde dos animais.
Os medicamentos não são para usar indiscriminadamente; os que servem para um tipo de doença podem não servir para outros. Consulte o seu médico veterinário.
Como exemplo: lembre-se que um cão pode tomar alguns dos nossos medicamentos, mas um gato morre se lhe forem administrados alguns desses mesmos medicamentos.
Procure um veterinário atencioso que lhe explique certos pormenores e que possa responder, pelo menos, telefonicamente às suas dúvidas.
Um veterinário que induz o cliente a visitas escusadas com a desculpa de que precisa ver o animal não cumpre satisfatoriamente as suas funções é um comerciante e só lhe interessa a caça ao dinheiro.
O veterinário tem a obrigação de ser também um amigo: seu e do seu animal.
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6/2005
Laura B. Martins
Um passarinho lindo....
passou por aqui e me falou de um alguém sempre tão presente, para o qual a distância nada quer dizer.
Falou-me de alguém para quem meu sorriso é item imprescindível na cesta básica de sua alegria.
Alguém que divide comigo o pranto das horas difíceis, a felicidade da descoberta, as horas de insónia, as aflições, os problemas.
Mas também as conquistas, as vitórias, as gargalhadas.
O passarinho falou-me de alguém muito especial, que sonha meus sonhos, e dá vida às minhas certezas...
Sempre é o primeiro a chegar, sempre o último a sair.
Alguém para emprestar um pouco de brilho ao meu dia e uma brisa suave ao meu verão.
Falou de alguém que me completa, me enriquece, me escuta, me reanima e para o qual vai sempre meu melhor desejo, pensamento, sorriso...
O pássaro disse que a esse alguém eu chamo de ... MEU AMIGO!!!
Um pássaro lindo, passou pôr aqui e me falou de você...
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19/12/2004
artigo recebido via Internet, s/autoria
Todas as manhã, em algum lugar da África, uma gazela acorda e sabe que terá que correr muito de um leão para não morrer.
O leão por sua vez acorda e sabe que terá que correr muito atrás de uma gazela para não morrer de fome.
Independente do amanhecer, não importa se você é um leão ou uma gazela.
A condição é a mesma...
O único lugar em que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário, como palavra é claro!!!
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artigo recebido via Internet, s/autoria
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha, disse:
- Desculpe-me sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
- O quê, sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia apanhado a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro levou-a imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou no seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visita-la.
Para alimenta-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.
O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que tu ouvires dizer que alguém está diante de um problema e acreditares que o problema não te diz respeito, lembra-te: quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda está em risco.
O problema de um é problema de todos.
Alegria compartilhada é alegria dobrada.
Tristeza dividida é meia tristeza".
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artigo recebido via Internet, sem autoria
QUANDO OS GANSOS EMIGRAM PARA UM LUGAR MAIS QUENTE PARA PASSAR O INVERNO, VOAM EM FORMA DE "V".
- Quando um ganso bate as asas, cria um vácuo para o pássaro seguinte.
Voando numa formação em V, o bando inteiro tem o seu desempenho melhorado em 71% mais do que se a ave voasse sozinha.
Pessoas que compartilham uma direcção comum e senso de comunidade, podem atingir seus objectivos mais rápido e facilmente.
- Sempre que um ganso sai da formação, sente subitamente a resistência por tentar voar sozinho.
Rapidamente, volta para a formação, aproveitando a aspiração da ave imediatamente à sua frente.
Se tivermos tanta sensibilidade quanto um ganso, permaneceremos em formação com aqueles que se dirigem para onde pretendemos ir e nos dispomos a aceitar a sua ajuda, assim como prestar a nossa ajuda aos outros.
- Quando o ganso líder se cansa, muda para trás na formação e, imediatamente, um outro ganso assume o lugar, voando para posição de ponta.
As pessoas, assim como os gansos, são dependentes umas das outras. É preciso acontecer um revezamento das tarefas pesadas e dividir a liderança.
- Os gansos de trás, na formação, grasnam para incentivar os da frente e aumentar a velocidade.
Precisamos nos assegurar de que o nosso "grasnar" seja encorajador para que a nossa equipe aumente o seu desempenho.
- Quando um ganso fica doente ou fraco, dois gansos saem da formação e seguem-no para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que ele esteja apto para voar ou morra.
Só assim, eles voltam ao procedimento normal, com outra formação, ou vão atrás de outro bando.
Se nós tivermos tanto bom senso quanto os gansos, também estaremos ao lado das outras pessoas nos momentos difíceis.
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20/04/2005
Josimar Santos
De há muito desejava dedicar-me
às belas aves, de quem não vêm falar-me,
mas fazem parte da beleza do país.
No dia-a-dia, é apressado o caminhar;
mesmo sem tempo de parar e observar,
falar de vós, cegonhas, sempre quis.
Pilharam-lhes os ninhos muita vez,
e acreditava o povo que vocês
comiam animais de capoeira.
O desconhecimento popular
tentou, tua beleza exterminar.
Agora, pensa-se doutra maneira.
Um monte de pauzinhos, quem não viu
sobre uma chaminé, árvore, fio
de poste eléctrico, e medida avantajada?
Se repararmos, tem cabeças brancas,
longos bicos, pernaltas (como andas),
e uma cegonha-mãe, empertigada.
A imparável marcha do progresso
causou a estas aves retrocesso;
morreram muitas electrocutadas.
Mas há, hoje, nos postes, prateleiras
capazes de assegurar muitas maneiras
de cuidarem da prole descansadas.
Em Portugal, quase extinguiram estas aves,
por desconhecimento e entraves;
mas, felizmente, graças à informação,
telhados já ninguém recusará.
Em árvores e torres temos cá,
de novo, ninhos de cegonha em profusão.
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25/03/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Foi hediondo o crime cometido,
apenas por não ter veia d'artista;
quero dizer, daqueles que não vêem
como nós e, então, nos confundem a vista.
Onde é que já se viu, na natureza,
um galo com um coração estampado
no peito, e umas patas desenhadas
num pedestal de barro azul, pintado?
Pontinhos de cor branca, azul, laranja,
contrastam com vermelhos corações
na cauda. Bico e crista é que me lembram
galos normais, de tantas gerações.
Fixei aquela ave de arremedo,
e corpo pontilhado de amarelos.
Com a raiva no auge e um machado,
eu degolei o galo de Barcelos.
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25/07/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
No prédio, uma araponga bate ferro,
Reclama a liberdade que antes tinha,
Já que a tristeza dela é como a minha,
Adiro ao seu protesto e os olhos cerro.
Mas essa ave grosseira, se não erro,
Me tem por desafecto e me espezinha.
Perplexo, ouvi seu canto inda agorinha,
Canto estridente, parecia um berro.
- "Não posso voar, sou presa a esta gaiola.
E tu? ... Algum tirano te controla?"
- "Meus grilhões (falei a ela) ninguém vê."
A timpânica voz dessa araponga
Só faz me censurar na noite longa:
- "Que fizeste da vida? O quê? O quê?!"
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Solange Rech
Poema premiado no Concurso Nacional de Poesias - Marcas do Tempo VI
A sentinela da mata - Araponga
Casal de arapongas criado em cativeiro - Itajubá, MG: as fêmeas não cantam e, por isso, são menos perseguidas
O canto estridente da araponga, que chega a agredir os ouvidos mais sensíveis, é usado pelo macho para atrair a fêmea; ela escolhe aquele que cantar mais forte.
Na mata, o som estridente da martelada sobre uma bigorna é indicativo de boa qualidade de ambiente.
Esse som, emitido por exemplares machos de uma ave pertencente ao género Procnias e popularmente conhecida como araponga, é forte na época da reprodução, como forma de atrair a fêmea para o acasalamento, e pode ser ouvido há mais de 1 quilometro de distância.
Extremamente selectivas, essas aves se alimentam exclusivamente de frutos silvestres e habitam a copa das mais altas árvores da floresta, também as mais antigas: condições típicas de vegetação primária e diversificada ou de florestas preservadas.
São quatro as espécies desse género descritas até agora. Três delas ocorrem no Brasil: duas na Mata Atlântica e uma na Floresta Amazónica. A outra espécie é encontrada somente no Panamá, na Costa Rica e na Nicarágua, países da América Central, em áreas de florestas.
Mas o mesmo canto que coloca essa ave numa posição de destaque na mata é também a sua desgraça.
Com o desmatamento, o contacto com o homem foi inevitável e não tardou a ser caçada e engaiolada.
Além de não cantarem, as fêmeas não possuem a exuberância da plumagem predominantemente branca dos machos. Suas penas têm tons de verde oliváceo e preto, o que ajuda na sua camuflagem. Por isso, não foram tão caçadas quanto os machos, ao longo dos anos.
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09/2004
pesquisa de Internet
PAPAGAIAS
Desesperada, uma senhora procura um padre:
- Padre, eu estou com problema. Eu tenho duas papagaias, mas elas só sabem falar uma coisa.
- O que elas falam? - pergunta o padre.
- Olá, nos somos prostitutas. Vocês querem se divertir? - disse a senhora, envergonhada.
- Isso é terrível - respondeu o padre.
- Eu sei, mas ganhei essas papagaias, elas pertenciam a um prostíbulo, não sei mais o que fazer...
- Mas eu tenho uma solução para o seu problema: Leve suas papagaias para minha casa e eu as colocarei junto com os meus papagaios, os quais ensinei a rezar. Nunca vi dois papagaios tão fiéis, passam o dia todo rezando fervorosamente.
No dia seguinte, a mulher levou suas papagaias para a casa do padre.
Assim que foram colocadas na gaiola elas disseram:
- Olá, nós somos prostitutas. Vocês querem se divertir?
Ao ouvir isso, um papagaio olhou para o outro e disse:
- Pode jogar o terço fora, parceiro...
Nossas preces foram atendidas!
FACTO VERÍDICO!
Um policial do 190 atendeu o telefone e foi anotando o pedido de socorro:
- Por favor, mandem alguém urgente. Entrou um gato em minha casa!!!
- Mas como assim, um gato em casa???...
- Um gato!!! Ele invadiu a minha casa e está caminhando na minha direcção!!!
- Mas como assim? Você quer dizer um ladrão?
- Não... Estou falando de um gato mesmo, desses que fazem miau, possa!
- Mas o que tem de mais um gato ir na sua direcção?
- Ele vai me matar! Puta que pariu! E vocês serão os culpados!!!!
- Quem está falando!!!????
- O papagaio, porra!!!!!!!!!!!!!!!!
PAPAGAIO FRUSTRADO
Um homem tinha um papagaio, frustado sexualmente, que não parava de dizer asneiras e fazer gestos obscenos.
O dono decide levá-lo ao veterinário, que examina o pássaro e que lhe diz:
- Pois é, o seu papagaio está histérico, porque precisa de actividade sexual.
Por acaso, tenho uma papagaia e por 15 euros, o seu pássaro pode ir para a gaiola com ela. O papagaio estava a ouvir a conversa e excitado reclama:
- Vá lá, vá lá, despachem-se, do que é que estão à espera !?!
O dono aceita a proposta e paga os 15 euros ao veterinário, que leva o papagaio para a gaiola
da fêmea e fecha a cortina da gaiola. Mas, quase em seguida, ouve uma gritaria, e penas a esvoaçar para fora da gaiola.
Corre para a gaiola, abre a cortina e vê o papagaio segurando a fêmea no chão da gaiola com uma pata e com a outra... arrancando as penas da papagaia... à medida que vai dizendo,
- Por 15 euros, quero-te nua, completamente nua!
A lenda do uirapuru é interessante.
Dizem que no Sul do Brasil, havia uma tribo de índios, cujo cacique era amado por duas moças muito bonitas. Não sabendo qual escolher, o jovem cacique prometeu casar-se com aquela que tivesse melhor pontaria.
Aceite a prova, as duas índias atiraram as flechas, mas só uma acertou o alvo. Essa casou-se com o chefe da tribo.
A outra, chamada Oribici, chorou tanto que suas lágrimas formaram uma fonte e um córrego. Pediu ela a Tupã que a transformasse num passarinho para poder visitar o cacique sem ser reconhecida. Tupã fez a sua vontade.
Mas verificando que o cacique amava a sua esposa, Oribici resolveu abandonar aqueles lugares e voou para o Norte do Brasil, indo parar nas matas da Amazónia.
Para consolá-la, Tupã deu-lhe um canto melodioso.
Assim, canta para esquecer as suas mágoas; e os outros pássaros, quando encontram o uirapuru, ficam calados para ouvir as suas notas maravilhosas. Por causa de seu belo canto, chamam-no de: professor de canto dos pássaros.
O uirapuru (Leucolepis arada) é o cantor das florestas amazónicas.
Seu visual não é dos mais atraentes, normalmente tem a cor verde-oliva com cauda avermelhada.
Entretanto, tem um canto tão lindo, tão melodioso, que os outros pássaros ficam quietos e silenciosos só para ouvi-lo.
Todavia este canto somente pode ser ouvido 15 dias por ano, na época em que constrói o seu ninho.
Não bastasse isto, ele canta somente ao amanhecer, por 5 ou 10 minutos.
Neste pássaro, o real e o lendário se confundem: dizem que ele não repete frases musicais.
Por todas estas qualidades, os indígenas e sertanejos acham que ele é um pássaro sobrenatural. Na verdade, o seu nome quer dizer: "pássaro que não é pássaro". Depois de morto o seu corpo é considerado um talismã que dá felicidade a quem o possui.
Para os tupis o uirapuru é um deus que toma a forma de pássaro e anda sempre rodeado por outros. A ele atribuem a virtude de conduzir um refluir de pessoas à casa de quem possui um deles.
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INSPIRANDO ARTISTAS
O uirapuru também encanta os artistas.
O maestro Heitor Villa-Lobos compôs em 1917 o poema sinfónico "Uirapuru", baseado em material do folclore e colectado em viagens pelo interior do Brasil.
Na lenda que inspirou a obra, o pássaro encantado - "rei do amor" - é flechado no coração por uma moça embevecida com a suave canção e transforma-se num garboso jovem.
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letra da musica UIRAPURU
Jacobina e Murilo Latini
Uirapuru, uirapuru
Seresteiro, cantador do meu sertão
Uirapuru, uirapuru
Ele canta as mágoas do meu coração
A mata inteira fica muda ao teu cantar
Tudo se cala para ouvir sua canção
Que vai ao céu numa sentida melodia
Vai a Deus em forma triste de oração
Uirapuru, uirapuru
Seresteiro, cantador do meu sertão
Uirapuru, uirapuru
Ele canta as mágoas do meu coração
Se Deus ouvisse o que te sai do coração
Entenderia que é de dor tua canção
Que nos seus olhos anda o pranto em moradia
Que daria para salvar o meu sertão
Uirapuru, uirapuru
Seresteiro, cantador do meu sertão
Uirapuru, uirapuru
Ele canta as mágoas do meu coração.
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DADOS NOMES COMUNS:
Uirapuru-verdadeiro, Corneta ou Músico.
NOME EM INGLÊS: Organ Wren
NOME CIENTÍFICO: Cyphorhinus aradus
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
FAMÍLIA: Troglodytidae
PLUMAGEM: pardo-avermelhada e bem simples
CARACTERÍSTICA FÍSICA: Tem bico forte, pés grandes e, às vezes, nos lados da cabeça, um desenho branco.
COMPRIMENTO: 12,5 cm.
CANTO: Com um canto longo e melodioso, sua "intenção" é outra: a atracção para acasalamento. Esses cantos duram de dez a quinze minutos ao amanhecer e ao anoitecer, na época de construção do ninho.
Durante o ano todo, o uirapuru canta apenas cerca de quinze dias.
O canto do uirapuru ecoa na mata virgem. O som, puro e delicado como o de uma flauta, parece ter saído de uma entidade divina.
Os caboclos mateiros dizem com grande convicção que, quando canta o uirapuru, a floresta silencia: como se todos os cantores parassem para reverenciar o mestre.
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MarileneCy
http://www.ananke.com.br
Tiê-sangue - O pássaro que desbota quando preso
Temos em nossa fauna um pássaro especial. É o tié-sangue.
É avistado próximo às restingas, capoeiras e beiras de mata do litoral do Brasil.
Suas asas são vermelhas como o sangue, por isso ganhou esse nome.
Possui a cauda negra e uma linda mancha branca no bico.
As lindas cores do tié-sangue atraem os criadores, mas é impossível apreciar sua beleza em cativeiro, visto que ele fica com uma cor pálida, alaranjada, desbotada; pois, entre a variedade dos frutos de que o passarinho se alimenta, há alguns que contém um pigmento de nome astaxantina, que mantêm sua coloração.
A beleza do tiê está na proporção de sua liberdade. Quanto mais livre, mais belo.
Nesse aspecto, o ser humano se parece muito com o tiê. Precisa estar livre para ser belo, para ser feliz.
Precisa alçar voos com o pensamento, nutrir-se de ideias e sentimentos, inter-relacionar-se com os outros e com o cosmos.
Necessita conhecer as verdades do universo, bem como as que estão em sua intimidade espiritual. O jovem, em especial, que tem tanta sede de liberdade, muitas vezes se deixa aprisionar pelos vícios de variada ordem, enfraquecendo e tornando-se pálida sombra que caminha a passos largos para a derrota.
Jovens que deveriam mostrar suas cores e virtudes individuais, deixam-se levar pela falsa necessidade de se confundir com o grupo, caindo no cativeiro infeliz forjado pelas mídias e pela opinião dos outros.
Quem se deixa conduzir pelos modismos, pelas ideias medíocres que tentam fazer do jovem um ser sem vontade própria, é como um pássaro que empalidece, desbota, muda de cor, perde o brilho.
Mas os efeitos desse tipo de cativeiro não são apenas na aparência externa. O prisioneiro dos vícios perde a alegria de viver, perde a saúde, perde a esperança. E o jovem, tal qual o tiê-sangue, precisa voar alto, mas com a mente arejada pelas ideias saudáveis da confiança no Criador do universo, nas leis soberanas que regem a vida.
***
Jovem, conhece-te a ti mesmo e voa no rumo da tua própria liberdade.
Voa sem peias, alimentando-te de nobres sentimentos, de experiências saudáveis, de práticas caridosas, a fim de manter tua cor bela e atractiva, não te deixando aprisionar pela ignorância, que te faria empalidecer ou desbotar.
Sê como o tiê-sangue, livre e belo, nas andanças das múltiplas existências.
Mas não esqueças da responsabilidade necessária para que, verdadeiramente, se instaure a liberdade em tua vida.
E lembra-te sempre de que a tua beleza está na proporção da tua real liberdade.
Quanto mais livre, mais belo.
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Equipe de Redacção do Momento Espírita,
com base no cap. 14 do livro Cartas ao Jovem Espírita, de Cristian Macedo.
http://casa.momento.com.br/
Desde março que não te vejo, que não te ouço...
Mas você voltou e todos os dias tenho acordado com a tua voz, vinda do lado de fora da minha janela, cantando pra mim... Como se fosse uma serenata, chamando por mim, me acordando para mais um dia...
Acendo a luz porque ainda é noite alta... Está escuro lá fora... então vejo você!!! Você fica ali insistindo ...insistindo... até que eu abra a janela para te dar o meu bom dia e receber toda a alegria que você transmite.
Você chega imponente, poderoso majestoso e anunciando a primavera.
Permanece durante todo o verão... mas vai embora e viaja em março... e me deixa morrendo de saudades de você...
Volta para ver se eu continuo ali te esperando... e eu estou ali no mesmo lugar...
Quando você chega logo pela manhã... até cheiro de mato eu sinto...
Por algum tempo você consegue transformar a cidade grande, a capital... numa pequena cidadezinha de interior com a poesia das músicas antigas... com o sino da igreja, que fica bem ali ao lado e toca às seis horas da manhã...
Você me faz muito feliz!
Você alegra as minhas manhãs e as minhas tardes de verão.
Ahhhh ...se todos tivessem a tua fidelidade, simplicidade e pureza...
o mundo seria bem melhor, porque você é o meu amorzinho
"A Majestade", "O Sabiá Laranjeira"
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Marilene Laurelli Cypriano
http://www.ananke.com.br/marilene/textos_romanticos/de_marilene/Abertura/abertura.htm
Frequentamos um clube aqui em São Paulo que, vez por outra promove gincanas para distracção dos pequenos: as crianças, o que não deixa de entreter também os adultos.
Foi assim que meu filho e meus 3 netos se inscreveram para participar de uma gincana.
As tarefas iam sendo solicitadas dos participantes, uma a uma.
Foi quando pediram aos participantes, um PASSARO RARO.
Meu filho e os 3 meninos chegaram aqui em casa gritando...
Mã...precisamos urgente da sua Arara a DARA para competir na gincana do clube"...e já foram se dirigindo para o quintal com luvas pra tirar a Arara do poleiro dela...pois ela vive solta pelo quintal.
Por incrível que pareça ela (a arara) concordou em participar e por iniciativa própria e já se colocou na mão do meu filho cantando...gritando....e dando óptimas gargalhadas...
Os 4 (meu filho e os 3 meninos) deram muitas gargalhadas também...Colocaram a Arara dentro do carro e partiram para ao clube que fica à 500 m da minha casa e a arara falando até o que nunca havia falado.
impressão que tivemos é que ela estava super feliz em participar.
Chegando ao clube, ela fez o maior sucesso pois seu humor estava em alta...
Foi quando uma sócia do clube veio até meu filho COM UM PÁSSARO RARO NA GAIOLA, procurando briga, dizendo alto e bom som:
- "ARARA NÃO É PÁSSARO !!! O MEU, SIM, É UM PÁSSARO RARO"
Meu filho rindo respondeu!!!
- "Ahhhhh Arara não é Pássaro minha senhora?
"Ela respondeu: - "Não!"
Meu filho se dirigiu à Arara e perguntou:
- "Dara!!! Ela tá dizendo que você não é pássaro....por acaso você é um gato?
Se você for um gato mia Dara!!! Mia!!!
"E a Arara soltou um miado longo e profundo Miauuuuuuuuuuuuuuuu
Depois rindo ela ainda gritou ui....ui....ui....ui...ui...ui....ui...
Foi uma risada só, na comissão julgadora e nos presentes...
E assim, a minha Arara foi a vencedora da gincana promovida pelo clube...
Nos painéis de eventos do clube tem fotos dela lá, toda poderosa ganhando o prémio.
Quando chegaram em casa eles (os meninos) disseram:
- "Mas a Dara só poderia ser mesmo da Marilene (eles não me chamam de avó só de Marilene) .....hahahhahahha maluquinha....
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1/06/2004
Marilene
http://www.ananke.com.br
http://www.paixaoeromance.cjb.net
Os pintainhos aí ao lado me fazem lembrar um tempo em que morei em Mogi das Cruzes, terra muito fria.
Papai trazia-me pintainhos de um dia para que eu cuidasse deles até que criassem umas peninhas e asas.
Numa caixa, com uma lâmpada e também com uma tampa cheia de trapinhos de lã, eu os levava para meu quarto, aguentando o piu-piu que varava a noite.
PAI, nossa vida terrestre não vale nada.
Nossa plumagem se muda em penas, crescemos na ignorância, morremos feito frangos de corte ou galinhas poedeiras.
Que nossa sociedade, PAI, possa no mínimo ser tão útil como um bom galinheiro.
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Ana Suzuki
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